O queixo duplo, ou a famosa papada, como é mais conhecida, causa um grande desconforto estético. Por isso, frequentemente há pessoas procurando as mais variadas maneiras para se livrar do problema.
“Fora do Brasil o conceito de que papada não é gordura já está muito estável. Mas, aqui no país, ainda continuam insistindo na lipoaspiração da papada, o que contraindico sempre”, afirma o Dr. Rafael Evaristo, cirurgião bucomaxilofacial.
Segundo ele, este volume na região, que muitas pessoas costumam acreditar ser gordura, em 90% dos casos é uma somatória de distensão dos músculos da base do pescoço associada a flacidez de pele, que o próprio peso muscular muitas vezes é o causador.
Por conta dessas características, é possível amenizar o aspecto da papada sem cirurgias ou procedimentos estéticos. “Tratando de flacidez é possível reduzir de 5 a 15%. Mas remover o queixo duplo apenas cirurgicamente, associando técnicas que trabalham nos músculos e na pele”, explica o médico.
Riscos e cuidados da cirurgia para remover a papada
Ele destaca que a cirurgia sempre tem seus riscos. “Diminuímos quando optamos por profissionais especialistas e principalmente com experiência cirúrgica na área, exames de risco cirúrgico, e ter certeza da indicação do procedimento”, enfatiza.
Rafael salienta ainda que a papada é uma das regiões mais delicadas do nosso corpo, pois há vários vasos calibrosos. Por isso, o ambiente hospitalar e o conhecimento anatômico do cirurgião são fatores indispensáveis a se levar em consideração.
“Exames de imagens são imprescindíveis para o diagnóstico correto do queixo duplo. Utilizo exames durante toda consulta, cirurgia e pós-operatório, esse é um dos segredos do sucesso dos meus casos”, conclui o especialista.
