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Gordura no fígado afeta 30% dos brasileiros, segundo estudo

O acúmulo de gordura no fígado raramente apresenta sintomas e pode evoluir para complicações graves, como cirrose

Esteatose hepática: 30% da população brasileira tem gordura no fígado
Esteatose hepática: 30% da população brasileira tem gordura no fígado - Foto: Shutterstock

A esteatose hepática, popularmente chamada de gordura no fígado, é considerada uma doença silenciosa e perigosa. Por isso, especialistas reforçam o alerta: aproximadamente 30% da população brasileira já convive com o problema, segundo o Ministério da Saúde. E muitos nem sabem disso.

A doença caracteriza-se pelo acúmulo de gordura nas células do fígado e o diagnóstico geralmente ocorre durante consultas médicas de rotina ou em exames realizados por outros motivos. O Dr. Rafael Nicastro, médico cirurgião do aparelho digestivo, reforça que a condição raramente manifesta sinais clínicos evidentes.

Quando manifestações clínicas da esteatose hepática ocorrem, dor abdominal e cansaço são os sinais mais frequentemente relatados pelos pacientes. Sem tratamento adequado, a esteatose hepática pode desencadear complicações como resistência à insulina, que pode resultar em diabetes, e até mesmo o desenvolvimento de neoplasias como o câncer de fígado.

Em alguns pacientes, pode ocorrer esteato-hepatite (inflamação) e iniciar um processo de cicatrização chamado fibrose que, em estágio avançado, pode evoluir para cirrose.

Cuidados e tratamentos

Os principais cuidados para evitar a gordura no fígado ou diminuir as chances de ela se agravar são ter um acompanhamento médico e nutricional e praticar exercícios físicos.

“Minha orientação é praticar menos 150 minutos de exercícios aeróbicos ou de resistência por semana”, recomenda a hepatologista Andreia Evangelista, do Centro Avançado Hepatobiliar do Hospital São Vicente de Paulo (RJ).

A obesidade está entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento da esteatose hepática. A hepatologista Andreia Evangelista destaca a importância do controle de peso no tratamento.

“O controle do peso, em muitos casos, pode evitar o surgimento ou mesmo reverter algumas complicações. Pode, por exemplo, reduzir a inflamação e melhorar os exames laboratoriais”, afirma a especialista.

Por fim, o Dr. Yago Fernandes, médico endocrinologista do Instituto Nutrindo Ideais, esclarece que não existe um tratamento definitivo para a doença. A abordagem terapêutica concentra-se na adoção de hábitos saudáveis, incluindo alimentação equilibrada e exercícios físicos regulares.

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