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Dia Mundial de Combate ao Câncer Infantil busca maior conscientização

Além do diagnóstico precoce, entenda como lidar da melhor maneira possível com o câncer infantil e auxiliar o paciente

Além do diagnóstico precoce, entenda como lidar da melhor maneira possível com o câncer infantil e auxiliar o paciente
Entenda como lidar com o câncer infantil - Shutterstock

Hoje, 15 de fevereiro, é o Dia Mundial de Combate ao Câncer Infantil. Uma data simbólica, criada pela Childhood Cancer International (CCI) para promover uma maior conscientização sobre a doença e expressar apoio às crianças e adolescentes com câncer.

De acordo com dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer) a estimativa é de que, apenas no Brasil, mais de 8 mil jovens de 0 a 19 anos tenham sido diagnosticados com algum tipo de câncer no ano de 2020. As causas, para a maioria desses tumores, ainda são desconhecidas. No entanto, o diagnóstico precoce, mesmo para o câncer infantil, segue como uma das principais ferramentas para que o tratamento seja efetivo e resulte em cura.

Portanto, além de realizar consultas médicas e exames periódicos desde cedo, é fundamental que os pais fiquem atentos à alguns sinais que podem indicar a presença de um câncer infantil. Confira:

  • Palidez, hematomas ou sangramentos;
  • Caroços ou inchaços, especialmente se forem indolores, sem febre ou outros sinais de infecção;
  • Perda de peso inexplicada ou febre, tosse persistente ou falta de ar, suores noturnos;
  • Alterações nos olhos, como: pupila branca, estrabismo de início recente, perda visual, hematomas ou inchaço ao redor dos olhos;
  • Inchaço abdominal;
  • Dores de cabeça, especialmente se for incomum, persistente ou grave, vômitos (em especial pela manhã ou com piora ao longo dos dias);
  • Dor em membros como braços ou pernas, ou dor óssea, inchaço sem trauma ou sinais de infecção;
  • Fadiga, letargia ou mudanças no comportamento, como isolamento;
  • Tontura, perda do equilíbrio ou da coordenação.

Veja o material completo no site no INCA.

Como lidar com o câncer infantil

O rastreamento dos sintomas e a realização de exames serve para que um possível tumor seja detectado precocemente. Fator que auxilia o tratamento e aumenta consideravelmente as chances de cura. No entanto, é inegável que a notícia de um câncer infantil é algo extremamente difícil de lidar.

“Os pais podem e devem contar com rede de suporte, grupos de apoio e profissionais especializados para auxiliá-los a lidarem com os próprios sentimentos e ajudarem os filhos na vivência do tratamento, procedimentos e medicação. A orientação adequada auxilia no mapeamento dos limites que precisarão continuar a ocorrer e a busca de estratégias, uma vez que a fase de aceitação pode demorar”, explica Sueli Cominetti Corrêa, coordenadora do curso de psicologia da Faculdade Anhanguera.

A especialista sugere que os pais sigam cinco importantes passos para conseguir lidar, da melhor maneira possível, com o câncer infantil. Confira:

1 – Busque informações em fontes indicadas pela equipe médica. Estar informado e em contato direto com médicos e equipe é a melhor forma de tentar compreender o que é e como está a doença;

2 – Mantenha o tratamento de forma disciplinada, seguindo as orientações para hábitos saudáveis (alimentação, sono etc.) e entendendo os limites e restrições. Sempre respeite as condições de saúde do paciente;

3 – Tente realizar atividades simples, criativas e compartilhadas como ler, brincar, confraternizar e estudar. Para além da dinâmica do tratamento. Isso auxilia o paciente a ter momentos de leveza. No entanto, sempre converse com a equipe médica que auxiliará a identificar o melhor momento e estratégia;

4 – Saiba que haverá alternâncias de emoções e picos de intensidade, mas busque adotar uma atitude positiva e propor momentos de espontaneidade, diálogo e até diversão, identificando espaços e oportunidades de inclusão e apoio para que a criança se sinta confortável e possa expressar seus sentimentos, queixas e até seu silêncio;

5 – Busque sempre o equilíbrio entre dar apoio e limite à criança em tratamento para que ela venha a ter autonomia. É importante também manter o vínculo dela com outros membros da família, não a isolar emocionalmente e nem passar a viver exclusivamente para ela, o que pode sufocar e ocasionar situações de conflito. Procure ouvir e incentivar a ter novos relacionamentos e grupos de apoio, ajudando-a a construir planos e projetos de superação.

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