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Câncer de bexiga de Justus, Portiolli e Jobim: conheça os sintomas

Paulo Jobim faleceu vítima do câncer de bexiga na última sexta-feira (4). Celso Portiolli e Roberto Justus também foram diagnosticados com a doença

Câncer de bexiga de Justus, Portiolli e Jobim: conheça os sintomas
Câncer de bexiga de Justus, Portiolli e Jobim: conheça os sintomas - Foto: Shutterstock

O câncer de bexiga passou a ser um dos assuntos mais comentados dos últimos dias após atingir três celebridades. Na última sexta-feira (4), o músico Paulo Jobim, filho de Tom Jobim, faleceu aos 72 anos em decorrência da doença. 

No mesmo dia, o apresentador Celso Portiolli, 55, divulgou através de suas redes sociais que precisou ser internado por conta de uma inflamação na bexiga, em meio ao tratamento do tumor. Roberto Justus, 67, também usou uma rede social para anunciar a descoberta do câncer.

Causas do câncer de bexiga

De acordo com o Ministério da Saúde, a idade e a raça são fatores de risco para a doença. Homens brancos e de idade avançada formam o grupo com maior probabilidade de desenvolver esse tipo de tumor. Além disso, o tabagismo pode aumentar o risco de uma pessoa ter câncer de bexiga e está associado à doença em 50 a 70% dos casos.

A exposição a diversos compostos químicos também está entre os fatores de risco. É o caso de substâncias como aminas aromáticas, azocorantes, benzeno, benzidina, cromo/cromatos, fumo e poeira de metais, agrotóxico, HPA, óleos, petróleo, droga antineoplásica, tintas, 2-naftalina e 4-aminobifenil.

Ainda segundo o Ministério da Saúde, não fumar e evitar o tabagismo passivo, além de evitar a exposição aos derivados do petróleo, estão entre as principais formas de prevenir o câncer de bexiga.

Sintomas

Conforme o médico nefrologista e professor da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Dr. Carlos Machado, os sintomas da doença incluem pequenos sangramentos visíveis ou invisíveis, que costumam ser esporádicos. Também pode haver sintoma urinário e desconforto no baixo ventre, região do “pé da barriga”.

O diagnóstico é feito com a cistoscopia, exame que visualiza pequenos machucados, manchas ou pólipos na bexiga. Para a realização do exame, é necessária a introdução de uma sonda com uma câmera através da uretra, por onde é possível visualizar o órgão. Conforme o especialista, normalmente o procedimento é feito com sedação ou raquianestesia.

“A cistoscopia deve ser feita quando existe algum sinal ou sintoma urinário. Por isso a consulta médica preventiva com um bom clínico geral, três vezes ao ano, torna muito mais fácil perceber o surgimento de pequenos problemas”, destaca o Dr. Carlos Machado.

Tratamento

De acordo com o professor da UNIFESP, a remoção da lesão é o primeiro passo para o tratamento. “A análise em microscópio pelo anátomo-patológico vai definir o tipo e a agressividade do tumor. A partir daí é feita uma investigação para saber se há comprometimento de outros órgãos e, então, definir a opção pela cirurgia ou quimioterapia”, esclarece.

No caso de Roberto Justus, apesar de já ter feito a retirada do tumor, ele ainda precisará passar pela quimioterapia. Isso porque a associação da cirurgia e do tratamento quimioterápico pode evitar a metástase – isto é, a disseminação para os gânglios regionais ou para outros órgãos.

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