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Câncer intestinal: causas comuns e primeiros sintomas da doença

Hábitos ruins durante a vida podem comprometer a saúde do sistema digestivo por completo

Câncer no intestino
Câncer no intestino / Foto: Shutterstock

Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), o câncer no intestino é o terceiro tipo mais frequente entre os homens. Ele só perde para o câncer de próstata e de pulmão. Além disso, é também o segundo mais incidente nas mulheres, perdendo apenas para o câncer de mama. Sendo assim, a condição abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso (cólon), reto (final do intestino) e ânus.

Causas e sintomas do câncer no intestino

Segundo Artur Ferreira, médico oncologista do CPO/Oncoclínicas, a maioria desses tumores surgem por meio da transformação maligna das células que revestem esses órgãos. Ou seja, o problema tende a ser grave. Por isso, é necessário ter atenção.

“Como grupo, possuem inúmeras causas, entre as quais se destacam sobrepeso e obesidade, sedentarismo, tabagismo e etilismo. Além de alto consumo de carne vermelha e carne processada, baixa ingestão de fibras e vegetais, diabetes e infecções como hepatites B e C, infecção pelo Helicobarter Pylori e infecção pelo Papilomavírus Humano, o HPV”, explica.

Além disso, de acordo com Renata D’Alpino, líder da especialidade de tumores gastrointestinais, sangue nas fezes pode ser um indício inicial de que algo não vai bem na saúde. “Muitas pessoas costumam creditar essa ocorrência a outras causas convencionais, como hemorroidas, e acabam postergando a busca por aconselhamento médico e a realização de exames específicos. Isso faz com que muitas pessoas só descubram o câncer em estágios avançados”, clarifica.

A médica afirma que muitas vezes o tumor só é descoberto tardiamente, diante de sintomas mais severos, como anemia, constipação ou diarreia sem causas aparentes, fraqueza, gases e cólicas abdominais, ou até mesmo emagrecimento.

Diagnóstico e prevenção

A principal forma de prevenção e diagnostico é através do exame de colonoscopia. Feito com um tubo flexível e uma câmera na ponta, onde é introduzido no intestino, ele faz imagens que revelam se há presença de possíveis alterações. Permitindo, dessa maneira, até mesmo a remoção de pólipos e biópsias de lesões suspeitas.

No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda iniciar o rastreio do câncer de cólon e reto da população adulta de risco habitual na faixa etária de 50 anos. Mas, muitos países já reduziram para 45 anos.

Tratamento

Tudo depende do tipo, da localização do tumor e também da forma como ele está apresentado, localizado ou disseminado. Porém, no geral, a abordagem pode incluir cirurgia, quimioterapia (combinada ou não à radioterapia), terapias com drogas alvo-moleculares e imunoterapia.

Segundo Artur, são doenças potencialmente curáveis quando diagnosticadas em sua fase inicial. “E praticamente incuráveis quando se apresentam disseminadas pelo organismo, em metástases”, complementa.

Por isso, é importante o rastreamento precoce para que o diagnóstico pegue o tumor em sua fase inicial e a chance de cura seja maior.

Fontes: Artur Ferreira, médico oncologista do CPO/Oncoclínicas; Heber Salvador de Castro Ribeiro, cirurgião oncológico e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica; Renata D’Alpino, oncologista e líder da especialidade de tumores gastrointestinais e neuroendócrinos do Grupo Oncoclínicas.

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