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Estudo revela qual a idade ideal para parar de fumar

Novo estudo aponta que, até certa idade, os impactos do tabagismo nas taxas de mortalidade são pequenos. Saiba quando parar de fumar

Estudo revela qual a idade ideal para parar de fumar
Estudo revela qual a idade ideal para parar de fumar - Foto: Shutterstock

O ideal é abandonar o vício assim que possível, mas um novo estudo feito pela Sociedade Americana do Câncer em parceria com a Universidade de Oxford e a Universidade Nacional da Malásia, aponta que existe uma idade ideal para parar de fumar. Segundo a pesquisa publicada na revista científica JAMA Network Open, o momento certo é antes dos 35 anos. 

De acordo com os pesquisadores, até esta idade os efeitos do cigarro, assim como os que são causados pela nicotina, impactam pouco as taxas de mortalidade. Aliás, essas taxas são semelhantes, em alguns parâmetros, com as registradas entre pessoas que nunca fumaram. 

No entanto, mesmo que existam benefícios em deixar de fumar nesta idade, eles não são tão significativos. Isso porque os ex-fumantes com idades entre os 35 e 44 anos têm uma taxa de mortalidade 21% maior em comparação às pessoas que nunca fumaram, explica o portal O Globo. 

Já entre aqueles que só pararam de fumar entre 45 e os 54 anos, a taxa de mortalidade, por todas as causas, é 47% maior. Por isso, quanto mais cedo abandonar o tabagismo, melhor.

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores analisaram mais de 550 mil americanos, cujos dados e histórico de saúde foram coletados entre os anos de 1997 e 2019. Entre os participantes, 75 mil morreram. Com estas informações a equipe conseguiu calcular o impacto deste vício na saúde.

Porquê você deve parar de fumar

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o tabagismo a principal causa de morte evitável em todo o mundo. Estima-se que um terço da população mundial adulta seja fumante (aproximadamente 1 bilhão e 200 milhões de pessoas), sendo 47% de toda população masculina e 12% da feminina.

De acordo com a médica nutróloga Dra. Marianna Magri, o cigarro causa alterações em diversas partes do nosso organismo – como cérebro, cabelos, coração, fertilidade, saúde íntima e nutrição, por exemplo.

“Além disso, o tabagismo acelera o envelhecimento da pele, antecipando o desenvolvimento de rugas, flacidez, e manchas. Isso acontece porque ele contém substâncias tóxicas que diminuem o fluxo sanguíneo para o tecido cutâneo e os cabelos, causando perda de viço e luminosidade. Também pode ocasionar o amarelamento e a diminuição da firmeza por conta da oxigenação e nutrição reduzidas”, adverte a especialista.

Outro problema bastante associado ao fumo é o câncer. Assim como uma dieta inadequada e a obesidade, o tabagismo corresponde a, aproximadamente, 30% das causas evitáveis de câncer. O cigarro aumenta, principalmente, os riscos de câncer no pulmão, bexiga, cavidade oral e esôfago, alerta a médica.

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