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IMC é um bom parâmetro? 4 métodos de avaliação mais eficientes

O Índice de Massa Corporal é utilizado para verificar alguns aspectos, mas existem alternativas mais eficazes para avaliação física

IMC: conheça outros métodos de avaliação física
IMC: conheça outros métodos de avaliação física / Foto: Shutterstock

O cálculo de IMC (Índice de Massa Corporal) foi por muito tempo a principal forma de realizar uma avaliação física. Relacionando o peso e a altura de um indivíduo, é possível saber se ele está no peso ideal, abaixo, acima ou até mesmo verificar estágios de obesidade. Em alguns métodos, a idade também pode influenciar o resultado.

A conta é bem simples: peso / (altura x altura). Ou seja, se uma pessoa de 1,80m e 80kg quer calcular o IMC, a equação seria a seguinte: 80 / (1,8 x 1,8) = 24,69. Com esse número em mãos, basta verificar a tabela de índices e descobrir qual é a sua classificação. No caso do exemplo, temos um físico dentro do limite ideal. Veja:

  • Magreza – menor que 18,5;
  • Normal – entre 18,5 e 24,9;
  • Sobrepeso – entre 24,9 e 30;
  • Obesidade – maior que 30.

Mas será que o cálculo do IMC ainda é uma maneira eficaz de fazer uma avaliação física? Novas descobertas mostram que esse resultado nem sempre reflete a realidade. Por exemplo, se a avaliação for feita em uma pessoa com grande quantidade de massa muscular, o peso dela pode ser alto, mesmo que o percentual de gordura seja baixo. Dessa maneira, ao calcular o IMC, pode ser constatado um estágio de sobrepeso ou obesidade, sendo que o indivíduo é saudável.

“O peso em balança pode não mudar nada, mesmo que a pessoa diminua a porcentagem de gordura e aumente a de massa muscular. Temos equipamentos e técnicas mais eficazes para fazer a medição da composição corporal. Só usamos o IMC quando não há alternativa”, explica Igor Trindade Santos, professor da Smart Fit.

Métodos de avaliação física

Para quem quer um cálculo mais assertivo, Igor elencou outros métodos para realizar uma avaliação física. Confira:

1) Avaliação das dobras cutâneas – “Com o uso do adipômetro (objeto em formato de pinça), são verificadas nove dobras do corpo (tríceps, bíceps, subescapular, peitoral, axilar média, supra ilíaca, abdominal, coxa e panturrilha) para medir a gordura corporal”, esclarece.

2) Perimetria – “São feitas medições com fita métrica de alguns perímetros do corpo, como peito, cintura, abdômen, quadril, braço, coxa e perna, para fazer o acompanhamento do progresso de uma pessoa durante um período de treinamento”, detalha o professor.

3) Balança de bioimpedância – “Por meio desse equipamento, que produz correntes de energia no corpo, é possível identificar níveis de gordura, massa magra, água corporal e taxa metabólica basal”, revela o educador físico.

4) Pesagem hidrostática – “Esse é um método de pesagem que serve para determinar grandezas, como volume e densidade. Também é útil para avaliar a composição corporal e a massa livre de gordura, por meio de cálculos específicos”, aponta o profissional.

“É importante reforçar que esses exames devem ser feitos e avaliados por profissionais de educação física e nutricionistas, que vão saber avaliar os números e dar o melhor encaminhamento, de acordo com as necessidades, limitações e objetivos de cada pessoa”, finaliza Igor.

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