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Paralisia de Bell: entenda condição que atingiu Fernanda Gentil

A jornalista percebeu os primeiros sinais da Paralisia de Bell ao tentar beijar seu filho e sentir a boca dormente. Conheça os sintomas

Paralisia de Bell: entenda condição que atingiu Fernanda Gentil
Paralisia de Bell: entenda condição que atingiu Fernanda Gentil - Foto: Reprodução Instagram (@gentilfernanda)

A jornalista Fernanda Gentil revelou, através das redes sociais, que apresentou um quadro de Paralisia de Bell. A condição causa fraqueza temporária nos músculos do rosto, e pode deixar parte da face “torta”. Fernanda explicou que percebeu o problema ao tentar dar um beijo no filho e sentir a boca dormente. 

“A Paralisia de Bell se define como um processo inflamatório do sétimo nervo craniano, chamado de nervo facial, que é responsável pela contração dos músculos da face”, explica a otoneurologista Dra. Nathália Prudencio, médica otorrinolaringologista especialista em tontura e zumbido.

Sintomas da Paralisia de Bell

De acordo com a médica, o paciente pode apresentar sintomas como:

  • Sensação de dor;
  • Dormência ou formigamento em metade do rosto;
  • Dor próximo ou atrás do ouvido;
  • Enfraquecimento ou paralisia dos músculos da face de um único lado.

No exame físico do paciente, é possível ver a dificuldade com movimentos simples como enrugar a testa, assobiar, sorrir e até fechar os olhos do lado acometido. “Podemos perceber também um desvio da boca do paciente para o lado sadio”, acrescenta Nathália.

Alguns pacientes não conseguem fechar os olhos durante o quadro, o que exige cuidados oculares específicos. É preciso, por exemplo, utilizar lubrificante ocular durante o dia e alguma proteção que mantenha os olhos fechados durante a noite. 

Causas, diagnóstico e tratamento

“A causa da Paralisia de Bell ainda não é bem estabelecida. Porém, a hipótese mais aceita até este momento é a inflamação do nervo facial causada por um vírus, principalmente o vírus Herpes simples”, destaca.

O diagnóstico da condição é clínico. Ou seja, se baseia na história do paciente, além de exame físico em consultório. O médico também poderá solicitar exames complementares para afastar outras causas de paralisia do nervo facial. 

“O tratamento deverá ser iniciado o quanto antes, e as medicações mais utilizadas nesse caso são os corticoides orais, para diminuir a inflamação que ocorre no nervo facial, associados a antivirais”, explica a otoneurologista.

“A maior parte dos pacientes com Paralisia de Bell irá recuperar os movimentos da face com o passar das semanas sem ficar com sequelas. Porém, uma pequena parcela poderá necessitar de tratamentos adicionais em caso de não melhora”, destaca a médica.

Semelhanças com o AVC

É comum um paciente com Paralisia de Bell achar que está sendo vítima de um acidente vascular cerebral (AVC). Afinal, ambas as condições causam sintomas semelhantes na face.

No entanto, a diferença da Paralisia de Bell, chamada também de uma paralisia facial periférica, para um AVC é o padrão de acometimento da musculatura da face ou a presença de algum déficit neurológico focal em conjunto com a paralisia, como fraqueza muscular em outras regiões do corpo ou confusão mental. 

“Na Paralisia de Bell temos a paralisia da musculatura de toda hemiface. Ou seja, pegando quadrante superior e inferior da metade da face do paciente, e na Paralisia por um evento central, como um AVC, o acometimento ocorre em apenas um único quadrante da hemiface. A consulta médica para o tratamento adequado e rápido é fundamental”, reforça a Dra. Nathália Prudencio.

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