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Remédio para pressão pode aliviar dor de cabeça, revela estudo

O prazosina, normalmente usado para hipertensão, mostrou ser capaz de tratar dores de cabeça resultantes de traumas

Remédio para pressão pode aliviar dor de cabeça, revela estudo
Remédio para pressão pode aliviar dor de cabeça, revela estudo - Foto: Shutterstock

A cefaleia, ou dor de cabeça, pode ser consequência de uma série de fatores. E uma das causas mais graves são as lesões cranianas traumáticas, que ocorrem quando golpes repentinos acontecem na cabeça. Mesmo quando não são graves, eles podem ter a cefaleia como principal sintoma.

De acordo com um novo estudo do VA Puget Sound Health Care System, o medicamento prazosina pode ser benéfico na neutralização de dores de cabeça decorrentes de lesões cranianas. Normalmente, ele é utilizado para tratamentos de hipertensão.

O estudo

O estudo piloto incluiu 48 veteranos e militares que relataram ter dores de cabeça causadas por traumatismos cranioencefálicos (TCE) leves (concussões) e que ingeriram doses crescentes do medicamento. Os resultados apontaram que a droga foi bem tolerada. Além disso, houve melhora na qualidade de vida dos pacientes, reduzindo o incômodo das dores de cabeça.

“O Prazosin agora oferece uma abordagem baseada em evidências para aliviar o sofrimento de veteranos e militares que lutam há anos com dores de cabeça pós-traumáticas frequentes”, disse Murray Raskind, MD, em um comunicado à imprensa.

Então o medicamento pode tratar dor de cabeça?

De acordo com o neurocirurgião Dr. Bruno Burjaili, os resultados são importantes. Mas, para que a prazosina passe a ser uma opção definitiva no tratamento de cefaleias por TCEs, ainda são necessários mais estudos.

“Já sabemos da eficácia de medicamentos com atividade no sistema circulatório, como anti-hipertensivos e anti-arrítmicos, no controle de alguns tipos de dor de cabeça. A prazosina, entretanto, é uma inovação como possibilidade no tratamento dos casos relacionados ao trauma físico”, justifica o médico.

“É sempre muito bom poder contar com mais uma opção no arsenal de tratamento, ainda que devamos aguardar estudos um pouco maiores antes de tornar essa alternativa uma prática clínica regular”, conclui o Dr. Bruno Burjaili.

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