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Infecção por Covid aumenta o risco de infertilidade masculina; veja

Estudo espanhol descobriu que a infecção por Covid piora a qualidade dos espermatozóides, diminuindo fertilidade masculina

Infecção por Covid aumenta o risco de infertilidade masculina; veja
Infecção por Covid aumenta o risco de infertilidade masculina; veja - Foto: Shutterstock

A ciência está sempre descobrindo novas consequências da infecção por Covid no organismo. Agora, pesquisadores em fertilidade humana da Espanha descobriram que a contaminação pelo coronavírus pode diminuir a concentração de espermatozoides nos homens por mais de três meses. Além disso, a qualidade do sêmen também piorou, mesmo entre os que enfrentaram apenas quadros leves da doença.

Estudos anteriores já haviam mostrado prejuízos na fertilidade a curto prazo para os pacientes da Covid-19. No entanto, este é o primeiro a apontar que as sequelas duram mais de três meses.

Os pesquisadores do estudo espanhol perceberam que a qualidade do sêmen de alguns homens atendidos em clínicas no país era pior após a infecção pelo coronavírus do que antes. Foi então que eles se debruçaram em estudos que pudessem explicar se havia alguma relação de causa e efeito.

O estudo

A equipe de cientistas recrutou, entre fevereiro de 2020 e outubro de 2022, 45 homens com média de idade de 31 anos e diagnóstico confirmado de Covid-19. Todos frequentavam clínicas reprodutivas na Espanha e já tinham dados de análises de amostras de sêmen coletadas antes da infecção pelo coronavírus.

Então, os pesquisadores compararam as informações com várias amostras coletadas no intervalo entre 15 e 100 dias após a infecção. Eles perceberam que a motilidade do espermatozoide (capacidade de se mover e nadar para frente) e a contagem total de espermas foram os aspectos que mais mudaram. Mesmo os homens que forneceram novas amostras cem dias depois não demonstraram melhora nos dois indicadores.

Impacto da Covid

Além disso, também houve uma diferença significativa no volume do sêmen, na concentração de esperma e no número de espermatozoides vivos, indicam os resultados da pesquisa. Metade dos homens teve contagens totais de esperma 57% menores após a infecção em comparação com as amostras coletadas anteriormente.

O corpo humano leva cerca de 78 dias para criar um novo esperma. No entanto, mesmo após uma média de 100 dias depois da infecção pelo coronavírus não houve uma melhora na qualidade ou na concentração do esperma.

“Presumimos que a qualidade do sêmen melhoraria assim que novos espermatozoides fossem gerados, mas não foi o caso. Não sabemos quanto tempo pode levar para a qualidade do sêmen ser restaurada e pode ser que a Covid-19 tenha causado danos permanentes, mesmo em homens que sofreram apenas uma infecção leve”, diz a professora Rocio Núñez-Calonge, consultora científica do instituto espanhol.

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