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Afta em bebês: veja como identificar e tratar o problema

A afta pode surgir nos bebês pelos mesmos motivos que surge nos adultos, mas também pode indicar problemas mais sérios de saúde

Afta em bebês: veja como identificar e tratar o problema
Afta em bebês: veja como identificar e tratar o problema - Foto: Shutterstock

A afta é um desconforto tão grande que, muitas vezes, chegamos a celebrar quando ela não dá as caras por algum tempo. Se a dor e a sensação de ardência podem incomodar os adultos, você deve imaginar quão ruim é para um bebê encarar a situação. Por isso, seus sintomas vão além de um simples inconveniente na região da boca.

De acordo com a Dra. Ilana Marques, odontopediatra da IGM Odontopediatria, as aftas em bebês podem surgir pelas mesmas razões que nos adultos – principalmente as feridas isoladas. Geralmente, elas aparecem por conta de traumas que machucam a gengiva ou a língua e viram uma afta.

“Porém, existem algumas viroses que são mais comuns em bebês. Por exemplo, a doença mão pé boca e a gengivoestomatite herpética. Geralmente, elas aparecem quando há uma baixa na imunidade da criança”, alerta a especialista.

A baixa imunidade, por sua vez, pode ser consequência de uma alimentação deficiente em nutrientes adequados, desgaste da criança por excesso de sol ou de atividades físicas ou até mesmo estresse emocional.

Sintomas e tratamento

Geralmente, os bebês com aftas começam com uma leve prostração, inapetência (falta de apetite) e febre. “Observar estes sinais e também ficar atentos às crianças com as quais convivem, pois estas viroses são muito transmissíveis, daí a importância de se evitar o contato de crianças doentes com as saudáveis”, destaca a odontopediatra. 

Após identificar o problema, é preciso buscar ajuda o quanto antes, pois esta rapidez ajuda a diminuir o tempo da virose e também o grau de gravidade. “Hoje em dia um dos melhores tratamentos é a laserterapia. Isso porque, além de ser super eficaz e de rápida resposta, é um tratamento local, não sistêmico e sem efeitos colaterais”, afirma. 

No entanto, Ilana lembra que cada caso é um caso, e há ainda outras orientações e procedimentos que colaboram para uma rápida recuperação. Portanto, ela reforça a importância de buscar ajuda profissional.

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