Connect with us

O que você está procurando?

Notícias

Agosto Dourado: benefícios da amamentação para a mãe e o bebê

A amamentação é fundamental para fornecer os nutrientes necessários ao bebê. Além disso, ela também traz benefícios para a saúde da mãe

Agosto Dourado: benefícios da amamentação para a mãe e o bebê
Agosto Dourado: benefícios da amamentação para a mãe e o bebê - Foto: Shutterstock

O Agosto Dourado é o mês do Aleitamento Materno no Brasil, campanha que busca esclarecer e conscientizar a população sobre a importância da amamentação para a saúde da mãe e do bebê. O uso da cor “dourada” não é a toa: simboliza o padrão ouro de qualidade desse alimento tão essencial. 

O aleitamento materno é essencial para a saúde infantil, pois reduz riscos de doenças e fortalece o sistema imunológico. Ao longo dos anos, inúmeras pesquisas têm comprovado sua importância para a saúde e bem-estar tanto das crianças quanto das mães. 

A amamentação é essencial para o desenvolvimento saudável das crianças nos primeiros anos de vida. Isso porque leite materno é uma verdadeira fonte de nutrientes, contendo anticorpos, vitaminas e minerais que fortalecem o sistema imunológico do bebê, protegendo-o contra infecções e doenças

Estudos mostram que crianças amamentadas têm menor incidência de diarreia, infecções respiratórias, alergias e até mesmo riscos reduzidos de desenvolver obesidade e doenças crônicas na vida adulta. 

Além dos benefícios para a saúde infantil, a amamentação também é fundamental para as mães.  Durante a amamentação, a liberação de hormônios como a ocitocina ajuda o útero a voltar ao tamanho normal após o parto, auxiliando na recuperação pós-parto. Além disso, amamentar pode reduzir o risco de algumas doenças, como o câncer de mama e de ovário.

Aleitamento materno

De acordo com a Dra. Bárbara Oliveira, pediatra neonatologista, o leite materno é um organismo vivo e um alimento dinâmico. “Ele muda do começo até o final da mamada, do começo até o final do dia. Muda se o bebê está doente, muda se dois bebês mamam. Ele tem propriedades imunológicas e cicatrizantes, e é o único alimento capaz de suprir todas as necessidades de um ser humano exclusivamente por 6 meses”, destaca.

Não só o leite, mas o organismo da mãe e do bebê se adaptam conforme necessário. “O estômago do recém-nascido aumenta gradativamente, enquanto o feedback de hormônios no corpo da mãe, através da sucção em seio materno, avisa da necessidade de ajuste da produção de leite”, explica a médica. Segundo ela, cada gota de colostro é rico em calorias justamente para não “precisar” de volume nos primeiros dias. 

Desafios para amamentar

A especialista destaca que a indústria costuma cercar a mãe de propagandas conflituosas. Além disso, “pitacos” alheios podem atrapalhar o processo de amamentação. “A vizinha, vai te falar que não pode oferecer antes do intervalo de 3 horas. A sogra dirá que os filhos dela não morreram e mamaram fórmula. A amiga diz que peito é escravidão. O marido cansado do choro do bebê justifica que ‘é fome’. A cunhada vai indicar uma receita milagrosa. O pediatra vai oferecer complementação, porque ‘vai que…’”, exemplifica a especialista.

Com isso, assim, puérperas vulneráveis ficam desamparadas. “Poderia ser uma exceção, mas infelizmente é a realidade da maioria”, diz a médica. 

No entanto, segundo ela, o ideal é observar o natural e fisiológico, pois isso permite menos intervenções desajustadas. “Respeitar o corpo e os processos garante o melhor alimento possível para esse recém chegado”, afirma.

Bárbara recomenda às mães que busquem conhecimento e uma rede de apoio, o que pode ajudar nos desafios da amamentação.

Dados sobre amamentação no Brasil

De acordo com o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil mais recente (ENANI-2019), coordenado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e encomendado pelo Ministério da Saúde, as taxas de aleitamento materno vêm crescendo no Brasil. 

Metade das crianças brasileiras é amamentada por mais de 1 ano e 4 meses, e quase todas as crianças do país já foram amamentadas em algum momento (96,2%), sendo que dois em cada três bebês são amamentados ainda na primeira hora de vida (62,4%). 

Vale destacar ainda que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam a manutenção do aleitamento materno até os dois anos de idade ou mais, oferecendo apenas leite do peito até o sexto mês de vida.

Advertisement

Você também vai gostar

Doenças

Especialista explica como as medidas curativas auxiliam na qualidade de vida dos pacientes 

Saúde da Mulher

Especialista explica quais sãos os sintomas e como aliviá-los

Notícias

A glândula tireoide regula todo o nosso organismo, e impacta diretamente no funcionamento dos órgãos. Entenda suas funções no corpo

Notícias

Fatores já conhecidos aceleram o envelhecimento, mas alguns aspectos que passam despercebidos diminuem a longevidade