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Câncer de estômago: entenda a doença que matou Paula Borgo do vôlei

Jogadora atuou na seleção feminina de vôlei e se afastou das quadras em setembro de 2022 ao receber o diagnóstico de câncer de estômago

Câncer de estômago: entenda a doença que matou Paula Borgo do volêi
Câncer de estômago: entenda a doença que matou Paula Borgo do volêi - Foto: Reprodução Instagram (@volleyballworld)

A ex-jogadora da seleção feminina de vôlei Paula Borgo, de 29 anos, morreu nesta quinta-feira (11) vítima de um câncer no estômago. A atleta descobriu o tumor em setembro do ano passado, e por isso precisou se afastar das quadras.

Paula recebeu o diagnóstico durante os exames médicos realizados na pré-temporada do Barueri, equipe que a atleta defenderia na última Superliga. Durante o tratamento, ela chegou a ir a alguns jogos do Osasco pela Superliga no José Liberatti.

Câncer de estômago

O câncer de estômago, também chamado de câncer gástrico, é o quarto tipo mais frequente entre os homens e o sexto entre as mulheres no Brasil. O tipo adenocarcinoma é responsável por cerca de 95% dos casos de tumor do estômago, mas outros tipos de tumores, como linfomas e sarcomas, também podem ocorrer no estômago.

Segundo o Ministério da Saúde, não há sintomas específicos do câncer de estômago. Porém, alguns sinais podem indicar tanto uma doença benigna (úlcera, gastrite, etc.) como um tumor de estômago. São eles:

  • Perda de peso e de apetite;
  • Fadiga;
  • Sensação de estômago cheio;
  • Vômitos;
  • Náuseas;
  • Desconforto abdominal persistente. 

Além disso, durante o exame físico, o paciente com câncer pode sentir dor no momento em que o estômago é palpado. Sangramentos gástricos são incomuns no câncer de estômago, entretanto, o vômito com sangue ocorre em cerca de 10% a 15% dos casos. Também podem surgir sangue nas fezes, fezes escurecidas, pastosas e com odor muito forte (indicativo de sangue digerido).

Já nos casos avançados da doença é possível sentir uma massa palpável na parte superior do abdômen, aumento do tamanho do fígado, presença de íngua na área inferior esquerda do pescoço e nódulos ao redor do umbigo.

Refluxo frequente é um sinal de alerta

O refluxo é uma condição relativamente comum. Afinal, não é raro encontrar pessoas que sofrem com azia e queimação nas regiões do estômago e do esôfago. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Motilidade Digestiva e Neurogastroenterologia (SBMDN), a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) acomete de 12% a 20% da população brasileira.

Esse incômodo, geralmente, ocorre após uma refeição pesada, ou extremamente calórica – onde o organismo encontra dificuldades para conseguir digerir o alimento. No entanto, é preciso tomar cuidado com a frequência com que o refluxo ocorre.

“O refluxo crônico pode ter como consequência o esôfago de Barrett. Essa condição tende a causar modificações nas células, podendo aumentar em mais de 20 vezes o desenvolvimento de neoplasia”, alerta a médica oncologista Dra. Renata D’Alpino.

Segundo a especialista, quando o refluxo começa a aparecer com alguma frequência, é fundamental que o paciente procure uma avaliação médica para investigar o caso. “Ele poderá realizar exames como a endoscopia, que analisa a condição e possíveis complicações provenientes”, explica.

Diagnóstico e tratamento

A detecção precoce do câncer de estômago aumenta a chance de sucesso do tratamento. Ela pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos em pessoas que apresentam sintomas. Além disso, pacientes assintomáticos, mas pertencentes a grupos de risco, podem – e devem – realizar os exames periódicos. O diagnóstico de fato é feito pela endoscopia digestiva alta.

Caso haja o diagnóstico de câncer gástrico, geralmente é necessária a realização de tomografias computadorizadas para avaliar a extensão do tumor. Em alguns casos, quando o câncer parece ser de estágio mais inicial, pode ser necessária uma ultrassonografia endoscópica.

O tratamento vai depender do tipo e extensão do tumor. Nos casos em que a doença está restrita ao estômago e aos gânglios linfáticos ao redor, a principal opção é a cirurgia. A realização da quimioterapia, antes e/ou após a cirurgia, em geral, aumenta as chances de cura (exceto nos tumores mais iniciais). Além disso, em casos selecionados, também pode ser necessário o tratamento com radioterapia após a cirurgia.

Nas situações em que não é possível retirar o tumor com cirurgia ou em que há metástases (câncer espalhado para outros órgãos), o tratamento é paliativo. O objetivo, nesses casos, é aliviar ou evitar sintomas, melhorar a qualidade de vida e prolongar a sobrevida.

Já no caso do linfoma gástrico, o tratamento pode incluir uma ou mais das seguintes modalidades: tratamento da infecção pela H. pylori; cirurgia; radioterapia; quimioterapia; anticorpo contra linfócitos B.

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