A pele oleosa é uma condição que costuma render alguns incômodos. A sensação de estar transpirando a todo momento, ou a maquiagem que dura menos tempo, são problemas que podem gerar um grande desconforto. Sem falar dos cravos e espinhas que tendem a aparecer.
E se você sofre com isso, já fez de tudo, mantém todos os cuidados de higiene e, mesmo assim, não consegue se livrar da condição, tenha calma. A pele oleosa, na verdade, é fruto do aumento da produção de sebo. Dessa forma, é necessário ir na fonte do problema para solucioná-lo.
Como acabar com a pele oleosa
“O contrário de pele oleosa é a pele normal, aquela pele que tem poros fechados e superfície lisa. O que é bem diferente de uma pele seca, desidratada e sem água”, pontua a Dra. Clessya Rocha, médica dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Por isso, com a ajuda da especialista, separamos cinco dicas simples e eficientes para você conseguir acabar com a pele oleosa. Confira:
1. Sabonete. “Para começar a cuidar de uma pele oleosa é importante usar um sabonete líquido que tenha efeito residual, atuando nas glândulas sebáceas para que diminuam a produção de oleosidade. Por exemplo, os que tenham em sua composição ácido salicílico e sulfato de zinco”, recomenda a Dra. Rocha.
2. Hidratante. “Na sequência, devemos fazer uso de hidratantes que contenham moléculas com ácido hialurônico, que atraem a água para a derme”, diz.
3. Protetor solar. “Um ponto importante para a sua rotina de skincare para pele oleosa é o uso de protetor solar, com base e efeito mate. Capaz de diminuir ou disfarçar a oleosidade e, assim, encorajar o seu uso no dia a dia”, aponta.
4. Alimentação. “Dê atenção para o que você ingere, de preferência moderando ou tirando farinhas e açúcares da sua alimentação. Assim, junto à sua rotina de skincare, você poupa a sua pele dessa produção exagerada de oleosidade”, conta a Dra. Rocha.
5. Auxílio profissional. Além de todos esses cuidados, a médica também ressalta que é importante utilizar os produtos tópicos prescritos pelo dermatologista. Portanto, realize consultas periodicamente.
“Lembrando que para pacientes que têm acne e melasma, é ainda mais importante tomar os cuidados. Os pacientes com essas manchas crônicas têm seis vezes mais chances de desenvolver hiperpigmentação pós-inflamatória. Aquelas manchas residuais que ficam de herança após uma espinha ou um ferimento qualquer”, finaliza a Dra. Rocha.