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Desenvolvimento do feto: alimentação da gestante impede obesidade infantil

O equilíbrio de nutrientes na dieta da gestante contribui para um melhor desenvolvimento do feto, evitando doenças como a obesidade

Desenvolvimento do feto: alimentação da gestante impede obesidade infantil
Desenvolvimento do feto: alimentação da gestante impede obesidade infantil - Foto: Shutterstock

A gestação é uma fase que requer cuidado absoluto com a saúde da mulher. Afinal, um ambiente adequado na gravidez, que seja caracterizado pela ingestão de nutrientes apropriados, é essencial para garantir o pleno desenvolvimento do feto e evitar que ele desenvolva doenças crônicas como a obesidade, por exemplo. 

Para isso, a gestante deve procurar se cercar, durante o acompanhamento pré-natal, de uma equipe multiprofissional atualizada, que inclui médicos obstetras, pediatras, endocrinologistas e nutricionistas. Segundo a médica obstetra pela UnB, Dra. Bruna Pitaluga, para garantir o neurodesenvolvimento adequado do feto, a gestante deve buscar o auxílio de profissionais conscientes da importância da suplementação vitamínica para este fim. 

“Em todo o momento durante a gravidez a gestante precisará de folato, ferro, vitaminas B12 e B6, magnésio, colina e outros suplementos. Eles precisarão ser adaptados às demandas metabólicas da gestação, e os profissionais responsáveis pelo acompanhamento pré-natal precisam saber disso”, explica.

Importância de um pré-natal atualizado

Nesse sentido, é imprescindível que os profissionais de saúde estejam inteirados sobre o acompanhamento pré-natal do século XXI. Isto é, atualizados sobre as necessidades da gestante e do feto relativas à suplementação nutricional, destaca Bruna. 

“Os médicos obstetras e demais profissionais de saúde envolvidos no processo devem fornecer o substrato para que o feto consiga os nutrientes adequados e dessa forma tenha um bom desfecho neurológico, sob o risco de não avançarmos nessa questão”, alerta.

Aliás, o acompanhamento pré-natal do século passado já não está conseguindo melhorar as estatísticas referentes ao desenvolvimento infantil de uma maneira geral, aponta a especialista. 

“Por exemplo, não está mudando os números relativos às crianças que são pequenas para a idade gestacional e não alcançam todo o seu potencial referente à estatura. Não está alterando também os números ruins associados ao desenvolvimento de doenças crônicas em crianças”, afirma a médica.

De fato, um pré-natal ultrapassado está associado ao surgimento de obesidade nessa faixa etária, analisa a obstetra. “Estudos científicos têm demonstrado que o distúrbio pode se desenvolver ainda durante a gestação. Além disso, mães obesas ou que apresentam excesso de peso na gravidez têm mais chances de gerar crianças com predisposição à obesidade”, ressalta.

Cuidados que a gestante deve seguir

Para evitar que isso ocorra, segundo a médica obstetra, os profissionais de saúde devem cuidar para que suas pacientes se alimentem de maneira adequada. Dessa forma, é possível garantir o pleno desenvolvimento do feto. Ou seja, para que tenham uma dieta equilibrada e nutritiva, rica em frutas e vegetais e restritiva em açúcares e gorduras. 

Além disso, os médicos devem recomendar às gestantes a prática de atividade física moderada, pois estudos já demonstraram que exercícios durante a gestação podem promover uma gravidez saudável e reduzir o risco de obesidade infantil.

Bruna reitera a importância do acompanhamento médico regular a fim de que o feto não desenvolva obesidade. “Nós, médicos, desempenhamos um papel fundamental nesse sentido ao monitorarmos o ganho de peso adequado, orientamos sobre a importância da amamentação e realizamos exames para detecção precoce de problemas relacionados à obesidade infantil”, afirma.

Por fim, conforme a médica obstetra, ao promover um ambiente saudável durante a gestação, médicos e demais profissionais envolvidos no pré-natal acabam por contribuir para a reduzir a incidência de obesidade infantil e, consequentemente, para melhorar a qualidade de vida das futuras gerações.

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