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Dia Internacional da Mulher: 5 dicas para cuidar da saúde feminina

Especialistas dão dicas de como alguns hábitos de cuidado pessoal aumentam a qualidade de vida e preservam a saúde feminina

Dia Internacional da Mulher: 5 dicas para cuidar da saúde feminina
Dia Internacional da Mulher: 5 dicas para cuidar da saúde feminina - Foto: Shutterstock

O dia 8 de março é uma das principais oportunidades do ano para pensarmos sobre a saúde feminina. São elas quem mais se preocupam com o bem-estar, mas ainda assim, sempre restam algumas dúvidas para saber se o acompanhamento médico está em dia.

Além disso, dar atenção às necessidades do seu corpo significa estar atento com a própria saúde. Significa também identificar precocemente hábitos que podem trazer malefícios, e esse cuidado inclui diversos pontos no dia a dia da mulher. Por isso, consultamos especialistas para comentar a importância de tais práticas. Confira:    

1 – A importância do acompanhamento ginecológico

A Dra. Yara Caldato, ginecologista regenerativa, funcional e estética, explica que cada vez mais trabalha-se com uma medicina preventiva. O objetivo é evitar quadros mais graves iniciando tratamentos o mais precocemente possível quando algum sinal de doença se manifesta. Nesse contexto, a profissional destaca que as mulheres têm alguns exames muito importantes a serem feitos, de acordo com cada fase de vida. Ela cita os mais importantes: 

Papanicolau. Esse exame é capaz de prevenir o desenvolvimento do câncer de colo uterino. Sua realização é indicada para toda paciente que iniciou vida reprodutiva, a partir dos 25 anos de idade, segundo o Ministério da Saúde. Porém, com o início cada vez mais precoce da vida sexual feminina, o ideal é que independente da idade, após o início das atividades sexuais, já seja feito o exame preventivo. O papanicolau deve ser feito anualmente e após 2 exames consecutivos negativos, pode ser feito a cada 3 anos.

Mamografia. A mamografia é o principal exame para detecção precoce de câncer de mama, o mais frequente entre as mulheres. Deve ser realizado anualmente em pacientes acima de 40 anos sem histórico de câncer familiar. E a partir dos 35 anos, para mulheres que tenham histórico familiar de câncer de mama

2 – O cuidado com a saúde mental

Sobre a saúde mental, não há necessidade de exames preventivos anuais. Quem afirma é o Dr. Philipe Diniz, médico psiquiatra da Nutrindo Ideais, mestre em saúde coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), e professor de pós-graduação (Universidade Celso Lisboa).

No entanto, quando pensamos em prevenção em saúde mental, priorizamos estratégias de promoção da saúde. O psiquiatra destaca que a saúde mental é uma construção ativa; não é uma coisa que se tem ou não, de forma passiva. 

Isso porque ela envolve atenção e cuidados em áreas básicas, mas fundamentais da sua vida: sua nutrição, seus movimentos, seu descanso e lazer, suas relações pessoais e seu sono. Cuidar ativamente destes aspectos deve se tornar um hábito natural para se ter equilíbrio mental. 

De qualquer forma, na suspeita de agravos em sua saúde mental, é sempre importante buscar o quanto antes uma avaliação ou ajuda profissional. Novamente, as mulheres tendem a buscar ajuda muito mais rápido do que os homens quando o assunto é bem-estar psicológico. E esta iniciativa não deve se perder, destaca o psiquiatra. 

Até porque muitos transtornos mentais se escondem atrás de sintomas físicos ou mudanças de comportamento, por exemplo. Portanto podemos dizer que a busca de ajuda diante de algum sofrimento é uma ótima forma de prevenir o adoecimento. Na dúvida, não custa verificar, reforça Philipe.

3 – Nutrição é fundamental

Nathália Guimarães, nutricionista da equipe Nutrindo Ideais e especialista em nutrição clínica integrativa e funcional, afirma que avaliar como está o status nutricional por meio da verificação de níveis de vitaminas e minerais é essencial para a saúde feminina. 

Isso porque algumas deficiências comprometem a produção hormonal. É o caso do baixo nível de zinco que prejudica a produção da testosterona, e da vitamina E, que quando baixa, impacta na produção de progesterona. 

Além disso, certas deficiências, como folato e magnésio, podem levar a alterações no humor, principalmente durante a fase da TPM, aumentando a sensação de ansiedade. Baixa vitamina B6 no organismo também leva a alterações no humor, além de favorecer o inchaço corporal nos dias anteriores a um novo ciclo menstrual. 

Nathália ainda destaca a importância de acompanhar níveis de metais pesados tóxicos, pois eles garantem o melhor funcionamento da glândula tireóide, ajudando a evitar ou agravar o hipotireoidismo. A nutricionista lembra que a glândula tireóide é responsável pela produção de hormônios como um todo, por isso seu funcionamento adequado é fundamental. 

Também é importante acompanhar esses metais no corpo, pois eles são essenciais para o envelhecimento saudável da mulher, principalmente quando se trata de evitar o aparecimento de Alzheimer — que acomete mais mulheres do que homens. 

Géssica Ortiz, nutricionista também da Nutrindo Ideais, complementa ao argumentar que quando se pensa em saúde da mulher, é fundamental criar o hábito de realizar o check-up regular. Ou seja, o ideal é evitar procurar o médico somente quando surge algum sintoma anormal. 

Principalmente porque os exames preventivos são a maneira mais eficiente de evitar o surgimento de doenças e disfunções no organismo. É o caso, por exemplo, das taxas de colesterol e triglicerídeos, que devem estar sob controle independente da idade, pois elas influenciam diretamente a saúde da mulher. 

Em casos de obesidade, assim como após os 40 anos, o controle deve ser anual a fim de prevenir infartos e outros problemas mais graves no coração. Géssica lembra que o ciclo menstrual gera verdadeiras alterações químicas e hormonais mensalmente, deixando o corpo estressado e fragilizado.

4 – A saúde do coração

A cardiologista Mariana James expõe que conhecer seu coração sob o ponto de vista estrutural e funcional permite a tranquilidade de saber que não será surpreendido por uma complicação cardíaca na prática de atividades físicas e ou mesmo no dia a dia. Além disso, este é um grande passo para a prevenção de doenças e manutenção da saúde, que vai muito além da estética e preocupação apenas com questões relacionadas ao peso, destaca a profissional. 

“Um check-up cardiológico deve fazer parte de sua rotina de cuidados com a sua saúde pois podemos descobrir precocemente doenças ou uma tendência a desenvolvê-las. Vamos acabar com o mito e preconceito de que só precisa de cardiologista pessoas com idade avançada ou que ‘sofrem do coração’”, afirma.. 

5 – Fuja de relacionamentos abusivos

Baixa autoestima. Insegurança. Tristeza na maior parte do dia. Dependência emocional do outro. Sentimento de inferioridade. Medo. Culpa. São inúmeros os sintomas que progressivamente tomam conta da mente de quem é vítima de um relacionamento abusivo, aponta Higor Caldato, médico psiquiatra e especialista em psicoterapias e transtornos alimentares. 

“Já ouvi mulheres relatarem ter consciência de viver esse tipo de relação, mas que as ‘migalhas’ de atenção que recebem do abusador, são as únicas que ela tem. Quem abusa, tenta afastar a vítima de todo o seu ciclo social e familiar, gerando um sentimento de solidão que é combustível para essa relação doentia”, comenta Higor. 

A saúde mental de quem sofre abuso é impactada negativamente com sintomas de ansiedade, depressivos e por tantas vezes com comportamento de fuga emocional através, por exemplo, do uso de medicamentos sedativos, compulsão por comida, compras ou qualquer outro meio que pareça amenizar o sofrimento desse transtornado convívio.

“Se você acha que sofre um relacionamento abusivo, por mais difícil que pareça, o melhor é abrir a respeito com alguém da sua confiança. Buscar suporte psicológico ou psiquiátrico é fundamental para tratar o transtorno mental que possa estar vigente, buscar fortalecimento emocional e direcionamento para os passos necessários a serem dados em cada caso”, finaliza o psiquiatra.

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