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Dieta mediterrânea pode diminuir inflamação durante tratamento de câncer

A dieta mediterrânea proporciona variados benefícios à saúde, dentre eles a diminuição da inflamação durante o tratamento de câncer

Dieta mediterrânea pode diminuir inflamação durante tratamento de câncer
Dieta mediterrânea pode diminuir inflamação durante tratamento de câncer - Foto: Shutterstock

A dieta mediterrânea é um padrão alimentar característico das regiões do Mediterrâneo, incluindo países como Grécia, Itália e Espanha. A sua história remonta a milhares de anos, tendo suas raízes nas antigas culturas grega e romana. Por conta desse contexto, a dieta é baseada em alimentos como frutas, legumes, cereais integrais, azeite de oliva, peixe, frutos do mar, nozes e sementes. Isto é, opções abundantes nessas regiões. 

Além de diversa, ela também é uma grande aliada da saúde, destaca a nutricionista Dani Borges. Diversos estudos científicos evidenciam os benefícios da dieta mediterrânea para o organismo, como a redução do risco de doenças cardiovasculares e diabetes. Esse benefício está atribuído a  uma combinação equilibrada de nutrientes, fibras, antioxidantes e ácidos graxos saudáveis.

Dieta mediterrânea e tratamento do câncer

No entanto, os benefícios da dieta mediterrânea podem se estender ainda mais e trazer vantagens também para o tratamento de câncer. Isso porque o plano alimentar é capaz de desencadear processos biológicos que neutralizam inflamações crônicas de baixo grau geradas em pacientes oncológicos. Por isso, ela pode auxiliar na melhora da qualidade de vida e prognóstico. É o que indica o artigo “O estilo de vida mediterrâneo para contrastar o comportamento inflamatório de baixo grau no câncer”, aponta Dani.

O estudo realizou uma ampla revisão bibliográfica a respeito dos efeitos da dieta mediterrânea, em combinação com a prática de atividades físicas, para a redução de processos inflamatórios derivados do câncer. 

Assim, os pesquisadores identificaram que intervenções dietéticas e de estilo de vida possuem grande potencial de reduzir citocinas inflamatórias. “Além disso, a alimentação pode gerar alterações positivas no sistema endócrino e aumentar a produção de adiponectina. Isto é, uma proteína anti-inflamatória produzida pelos adipócitos, o que resulta na redução de eventos inflamatórios característicos de casos oncológicos”, explica a nutricionista.

Outros benefícios da dieta

O estudo ainda reforçou outros benefícios da dieta mediterrânea para o tratamento de câncer. É o caso, por exemplo, da restrição calórica e redução do consumo de proteína animal, o que reduz mutações amplamentes associadas ao processo carcinogênico em diversos tipos tumorais.

A dieta mediterrânea também estimula a proteína AMPK, responsável pela redução da produção de mTOR, um dos principais oncogeneses e fortemente relacionado à regulação do crescimento e proliferação celular. Este processo ajuda a limitar o reparo de DNA de células cancerosas, processos que convergem para auxiliar na prevenção do câncer, explica Dani.

“Esses resultados endossam uma série de outros estudos que apontam os benefícios da adoção de um estilo de vida mais ativo associado à utilização da dieta mediterrânea. Isto é, não apenas no tratamento de inflamações e prevenção do câncer, posicionamento que reforço”, destaca a profissional.

Segundo ela, que esse tipo de abordagem deve ser feita de forma complementar às terapias tradicionais utilizadas para pacientes oncológicos como forma de reforçar seus resultados e potencializar melhorias e ganhos de qualidade de vida.

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