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Nutrição e cérebro: como a comida ajuda no desempenho cognitivo?

Desde a amamentação até a terceira idade, a alimentação saudável está diretamente associada à saúde do cérebro e ao desempenho cognitivo

Nutrição e cérebro: como a comida ajuda no desempenho cognitivo?
Nutrição e cérebro: como a comida ajuda no desempenho cognitivo? - Foto: Shutterstock

Não é novidade que uma boa alimentação é importante para a saúde de todo o organismo, especialmente do cérebro. Aliás, desde cedo, a nutrição desempenha um papel importante no desempenho cognitivo, que se mantém por toda a vida. Ainda bebê, por exemplo, é importante manter a amamentação para o desenvolvimento cerebral.

Um pouco mais tarde, é importante estimular práticas alimentares saudáveis para evitar a obesidade infantil. E, na vida adulta, a atividade física pode promover a independência e o desempenho cognitivo dos idosos, o que também pode se desenvolver através da alimentação. Em todas as fases da vida, o objetivo é aumentar o bem-estar e evitar diversas enfermidades.

“Conforme a Organização  Pan-Americana de Saúde, uma alimentação saudável é importante para prevenir a má-nutrição e doenças crônicas não transmissíveis, incluindo diabetes, doenças cardiovasculares, AVC e câncer”, destaca um estudo produzido pelo pós-PhD neurocientista Fabiano de Abreu Agrela, em parceria com a Mestranda em Neurociências pela Logos University International (Unilogos) Patrícia Rosany de Sales Santiago.

Nutrição e saúde

O estudo destaca ainda que a prática de uma alimentação saudável deve começar cedo na vida, como, por exemplo, por meio da amamentação, o que ajuda no crescimento e desenvolvimento cognitivo. Além disso, a publicação indica quais aspectos levar em conta para melhorar a dieta:

  • Manter a ingestão calórica em equilíbrio com o gasto calórico;
  • Não deixar que as gorduras não excedam 30% da ingestão calórica  total (as gorduras  saturadas devem representar menos de 10% e gorduras trans menos de 1%);
  • Limitar o consumo diário de sal deve ser limitado a 5g  ou menos;
  • Limitar o consumo de  açúcares livres para menos de 10%  da ingestão calórica total.

Além da alimentação, o estudo também apontou que níveis elevados de atividades físicas estão associados a alta independência funcional e bom desempenho cognitivo.

A publicação aponta também que a preferência por alimentos saudáveis  em crianças está relacionada ao papel dos pais e escola em estimular práticas alimentares saudáveis. Para uma dieta equilibrada, é importante consumir alimentos de baixo índice glicêmico e evitar alimentos processados,  açúcares e frituras. “Diferentes  perspectivas propõem soluções para a prevenção da obesidade infantil e do envelhecimento não saudável”, afirmam os pesquisadores.

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