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Recife confirma casos de coqueluche; saiba como evitar a doença

Recife (PE) registrou os primeiros casos de coqueluche do ano, em pacientes crianças de 4 meses e 2 anos. Veja como prevenir

Recife confirma casos de coqueluche; saiba como evitar a doença
Recife confirma casos de coqueluche; saiba como evitar a doença - Foto: Shutterstock

Recife (PE) registrou os primeiros casos de coqueluche do ano no país. Os pacientes são duas crianças, de 4 meses e 2 anos. A Secretaria Municipal de Saúde da cidade não revelou se elas estavam imunizadas contra a doença.

Coqueluche

A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria (Bordetella Pertussis). Ela está presente em todo o mundo, e sua principal característica são crises de tosse seca. 

De acordo com o Ministério da Saúde, a infecção pode atingir a traquéia e os brônquios. Crianças menores de seis meses podem apresentar complicações da coqueluche. E, sem o tratamento, a doença pode levar à morte.

Transmissão e sintomas

O Dr. Julio Henrique Onita, infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, explica que a transmissão ocorre pelo contato próximo e através das gotículas de pacientes contaminados. 

Há casos em que a coqueluche não apresenta sintomas, o que influencia diretamente na transmissão da doença, especialmente dentro do mesmo domicílio. “Por isso, é importante [estar atento] quando o paciente apresenta algum sintoma, principalmente a tosse”, destaca o infectologista. 

Além disso, a doença pode causar ainda mal-estar e abatimento. Julio aponta duas fases da coqueluche: a catarral, em que há presença de catarro na tosse; e a fase de paroxismo, em que há piora dos sintomas iniciais, e comumente o paciente (principalmente crianças) vomita após uma crise de tosse.

“A tosse é muito característica. Isso porque o paciente manifesta falta de ar após tossir. Então, é um sintoma que precisa prestar bastante atenção, especialmente em crianças”, aponta o infectologista. O diagnóstico, segundo o médico, é clínico.

Prevenção

De acordo com o Dr. Julio Henrique, é inadmissível ter coqueluche. Isso porque a doença está controlada no Brasil há vários anos em decorrência da vacinação. Por isso, os casos são esporádicos. “Quando tem um escape de caso de coqueluche, provavelmente também foi um escape de vacinação na região”, destaca.

A prevenção para coqueluche ocorre por meio da vacina pentavalente, que imuniza contra difteria, tétano, coqueluche, haemophilus influenzae do tipo B e hepatite B. De acordo com o Ministério da Saúde, os principais fatores de risco para a doença têm relação direta com a falta de vacinação.

  • Nas crianças a imunidade à doença é adquirida quando elas tomam as três doses da vacina, sendo necessária a realização dos reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade.
  • Pode ser que o adulto, mesmo tendo sido vacinado quando bebê, fique suscetível novamente à doença porque a vacina pode perder o efeito com o passar do tempo. 
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