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Rotavírus: o que é, sintomas e prevenção

O rotavírus é um dos grandes causadores das infecções alimentares. Saiba identificar os sintomas e como prevenir contaminações

Rotavírus: o que é, sintomas e prevenção
Rotavírus: o que é, sintomas e prevenção - Foto: Shutterstock

O rotavírus é um dos principais agentes virais causadores das doenças diarreicas agudas (DDA). Ele é também uma das mais importantes causas de diarreia grave em crianças menores de cinco anos no mundo. No entanto, pessoas de todas as idades são suscetíveis à infecção por rotavírus.

A contaminação (chamada de rotavirose) ocorre durante a manipulação, preparo, conservação e/ou o armazenamento da água ou dos alimentos, explica a médica alergista e imunologista Brianna Nicoletti.

Sintomas

Os sintomas são comuns às infecções alimentares: náuseas, vômitos, diarreia, febre, dor abdominal, cólicas e mal-estar. “Nos quadros mais graves, ocorrem queda da pressão arterial, desidratação e perda de peso”, afirma a especialista.

O primeiro passo, ao sentir um dos sintomas, é fazer repouso e ingerir muito líquido. Brianna recomenda principalmente água, água de coco e isotônicos. Além disso, o ideal é evitar bebidas gaseificadas com excesso de sódio. “Quando há risco de desidratação (com vômitos e diarreia), há medicamentos para controlar as náuseas e é necessário procurar ajuda médica para repor líquidos e sais”, indica.

A boa notícia é que a grande maioria das intoxicações são leves e duram poucos dias, tranquiliza a médica. Com a persistência dos sintomas, é importante consultar um médico para avaliar a gravidade e a necessidade do uso de medicamentos.

Prevenção do rotavírus

A principal maneira de prevenir o rotavírus é a imunização com a vacina para rotavírus humano. O esquema de vacinação é de duas doses exclusivamente por via oral, sendo a primeira aos 2 meses e a segunda aos 4 meses de idade com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses, conforme o Ministério da Saúde.

No entanto, a vacina é contraindicada nos seguintes casos: imunodeficiência, uso de imunossupressores ou quimioterápicos, história de doença gastrointestinal crônica, má-formação congênita do trato digestivo não corrigida, história prévia de invaginação intestinal ou história de hipersensibilidade a qualquer componente da vacina.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, outras ações de prevenção incluem práticas de higiene e consumo adequado de alimentos, como:

  • Lavar sempre as mãos antes e depois de utilizar o banheiro, trocar fraldas, manipular/preparar os alimentos, amamentar e/ou tocar em animais;
  • Lavar e desinfetar as superfícies, utensílios e equipamentos usados na preparação de alimentos;
  • Proteger os alimentos e as áreas da cozinha contra insetos, animais de estimação e outros animais (guardar os alimentos em recipientes fechados);
  • Guardar a água tratada em vasilhas limpas e de boca estreita para evitar a recontaminação;
  • Não utilizar água de riachos, rios, cacimbas ou poços contaminados;
  • Ensacar e manter a tampa do lixo sempre fechada;
  • Usar sempre a privada, mas se isso não for possível, enterrar as fezes sempre longe dos cursos de água;
  • Manter o aleitamento materno (aumenta a resistência das crianças contra as diarreias), evitando o desmame precoce.
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