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Semana da Mulher: conheça vantagens da dieta low carb para a menopausa

Dieta low carb combate os sintomas da menopausa e os efeitos pós-climatério sem colocar a saúde da mulher em risco

Semana da Mulher: conheça vantagens da dieta low carb para a menopausa
Semana da Mulher: conheça vantagens da dieta low carb para a menopausa - Foto: Shutterstock

A menopausa é a grande responsável por diversos sintomas, que são um verdadeiro tormento na vida das mulheres. Estamos falando dos fogachos, o ganho de peso, o acúmulo de gordura visceral e a piora na sensibilidade à insulina, que pode acarretar diabetes e pré-diabetes. O último, aliás, pode ser combatido com a adoção de uma dieta low carb.

De acordo com o Dr. José Carlos Souto, a alimentação low carb apresenta diversos benefícios para as mulheres que estão na menopausa e também para aquelas que já passaram pelo climatério. Isso porque ela atua para mitigar diversos dos sintomas relacionados a essa fase. 

A dieta low carb e o combate aos sintomas da menopausa

Conforme Souto, uma estratégia alimentar de baixo carboidrato pode ajudar na diminuição dos fogachos, um dos sintomas mais incômodos da menopausa. Isso porque a dieta low carb diminui a resistência do organismo à insulina.

Diversos estudos já documentaram que mulheres menopáusicas e pós-menopáusicas que apresentam resistência à insulina têm mais fogachos. Portanto, em tese, uma dieta low carb pode aliviar esses sintomas, salienta o especialista. 

Além disso, esse modelo alimentar é uma excelente estratégia para a gestão de peso. De acordo com Souto, existem muitos ensaios clínicos randomizados mostrando que a dieta favorece a perda de peso em qualquer idade. “Trata-se de uma das estratégias que permite perder gordura corporal sem ter que passar fome no processo”, destaca. 

Mulheres após a menopausa precisam de mais proteína e um aporte adequado de cálcio, afirma o médico. Dessa forma, segundo ele, uma dieta de baixo carboidrato bem formulada atende às necessidades nutricionais das mulheres nesta fase. 

“Isto porque, uma dieta low carb equilibrada, que não é necessariamente a mesma das redes sociais, é não somente pobre em carboidratos, mas rica em proteínas. Também admite o consumo de laticínios, como queijo, por exemplo, que é rico em cálcio”, diz. 

O mito da osteoporose 

Mesmo com os benefícios comprovados da dieta low carb para mitigar os efeitos da menopausa, muitas mulheres temem que a estratégia aumente o risco de osteoporose, que já está aumentado nessa fase. 

De acordo com Souto, esse medo encontra suas raízes em um mito que diz que dieta low carb é ruim para a saúde óssea, porque estimula o consumo de proteína, que em excesso acidificaria o corpo e levaria à descalcificação óssea. 

“No entanto, diversos estudos sugerem que uma dieta mais rica em proteína não piora, e sim auxilia na melhora da densidade mineral óssea”, explica. Claro, ressalta o médico, não apenas o consumo de proteína auxilia nesse sentido, como a maior ingestão de cálcio, que, como visto, não é um problema em uma dieta low carb. 

O maior risco que mulheres menopáusicas e pós-menopáusicas correm ao adotarem uma dieta de baixo carboidrato é o mesmo que o resto das pessoas (homens ou mulheres que não estão na menopausa), conforme Souto. 

“Há indivíduos que são magros, fisicamente ativos, metabolicamente saudáveis, que, ao fazerem uma dieta low carb, mais especificamente uma dieta cetogênica (mais restritiva), podem desenvolver alterações muito significativas no colesterol, que não são interessantes”, diz. 

Orientações para adotar a dieta low carb

Para a maioria das mulheres na menopausa e na pós-menopausa, a dieta low carb se mostra muito vantajosa, justamente por sua eficácia em combater os efeitos nocivos que essa condição costuma causar à saúde, reforça o médico.

Segundo o especialista, as mulheres menopáusicas e pós-menopáusicas que quiserem adotar uma dieta low carb devem:

  • Dar preferência à comida de verdade (tudo que se encontra no açougue, na peixaria e na feira);
  • Eliminar o açúcar (não apenas o refinado, com também o açúcar de frutas, mascavo, demerara, orgânico etc.);
  • Evitar grãos (importantes fontes de amido, que costumam ser consumidos em sua forma refinada, estando presentes em boa parte dos alimentos ultraprocessados);
  • Evitar outros alimentos ricos em amido, como arroz. 
  • Manter um consumo liberal de proteínas, saladas e legumes.
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