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7 conselhos para manter a obesidade e o diabetes bem longe

Tanto a obesidade quanto o diabetes são doenças metabólicas que podem gerar graves prejuízos à saúde

7 conselhos para manter a obesidade e o diabetes bem longe
7 conselhos para manter a obesidade e o diabetes bem longe - Foto: Shutterstock

A obesidade e o diabetes são duas doenças metabólicas, que se tornaram um problema global de saúde pública. No Brasil, existem mais de 13 milhões de pessoas vivendo com o diabetes, indicam dados da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). E, segundo o Ministério da Saúde, há 6,7 milhões de pessoas com obesidade no país.

Vale destacar que, muitas vezes, uma é consequência da outra. Isso porque a obesidade é um dos principais fatores de risco para condições como pressão alta, diabetes, problemas nas articulações, dificuldades respiratórias, gota, pedras na vesícula e até algumas formas de câncer. Já o diabetes, por sua vez, pode levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, a doença pode ser fatal.

Como prevenir a obesidade e o diabetes?

Quando falamos em obesidade e diabetes, a prevenção é o melhor caminho. E, nesse sentido, a alimentação desempenha um papel fundamental. Isso porque uma dieta equilibrada e diversificada pode fazer muito bem para a saúde do organismo, principalmente porque pode ajudar a reduzir a inflamação.

“A alimentação saudável, com um padrão dietético que privilegie alimentos naturais e variados, é a base para a prevenção e o tratamento da obesidade e do diabetes”, afirma a médica endocrinologista Dra. Deborah Beranger. Abaixo, a especialista dá 7 conselhos para manter as condições bem longe. Confira:

1 – Não existe uma dieta “certa” para todos

Para a médica, a beleza – e o desafio – da medicina é entender como os indivíduos são diferentes e como o mesmo tratamento pode levar a respostas divergentes em pessoas diferentes. 

“Um medicamento que salva a vida de uma pessoa pode causar um efeito colateral com risco de vida em outra. O mesmo princípio se aplica ao plano alimentar. Embora uma pessoa possa ter resultados surpreendentes com uma determinada dieta, isso não significa que você terá os mesmos resultados. E só porque uma dieta não funciona para você, não significa que você falhou – pode apenas significar que a dieta não era certa para você”, afirma.

2 – Você deve gostar (ainda melhor se você amar)

Mesmo que tivéssemos pesquisas que provassem que uma dieta é a melhor, se você não gostar de comer determinado alimento, dificilmente vai conseguir aderir a mudanças de hábitos. 

“Não agimos bem quando nos sentimos privados, e se você está comendo comida de que não gosta, isso não dará certo e se tornará insustentável. Encontre um estilo de alimentação saudável que você adore e que corresponda ao que você goste. Existem muitas opções saborosas e saudáveis demais para se contentar com alimentos que você não gosta”, orienta a endocrinologista.

3 – Evite alimentos altamente processados

Se for para seguir apenas uma das sete regras: siga essa. Isso porque dietas ricas em alimentos altamente processados são as principais contribuintes para a obesidade, diabetes e epidemias de hipertensão, alerta a Deborah. 

“Existem várias definições para ultraprocessados, mas eles são alimentos industrializados, ricos em açúcares adicionados (como xarope de milho com alto teor de frutose) ou grãos refinados (por exemplo, farinha branca ou arroz branco) ou ingredientes químicos que realçam o sabor a fim de torná-los hiperpalatáveis”, explica a profissional. 

Segundo ela, esses alimentos geralmente contêm muitos ingredientes que você não reconheceria como alimentos, como conservantes e outros produtos químicos. Por isso, a médica recomenda cuidado especial inclusive com produtos ‘fit’, ‘light’, ‘zero’ e ‘diet’, que podem ter menos calorias, mas um maior teor de produtos químicos adicionados. Uma dica importante é minimizar ou eliminar alimentos altamente processados, carnes processadas e alimentos fritos. 

“Embora fazer pequenas mudanças ao longo do tempo seja uma estratégia eficaz para resultados duradouros, eliminar alimentos processados por um período de tempo (de uma semana a um mês) pode ajudar a redefinir suas papilas gustativas e colocá-lo no caminho saudável mais rápido”, explica.

4 – Inclua vegetais na dieta

Definitivamente comer vegetais é um caminho seguro para um organismo mais saudável. “Todo especialista respeitável recomenda que vegetais e folhas devem ser uma grande parte de sua dieta. Isso não significa que você precisa ser vegetariano, mas o simples ato de colocar vegetais na maioria das refeições pode fazer maravilhas pela saúde do seu coração. Esses alimentos possuem micronutrientes, antioxidantes, vitaminas, minerais e fitoquímicos que ajudam na saciedade e na tarefa de nutrir o organismo e combater a inflamação”, diz a Dra. Deborah.

5 – Não se esqueça das fibras

“Elas são imprescindíveis à dieta, pois uma dieta rica em fibras pode melhorar a saúde em vários aspectos. Isso porque elas diminuem a absorção do colesterol, de gorduras e de açúcares, e causam sensação de saciedade prolongada, porque permanecem no estômago juntamente com os outros nutrientes por mais tempo, retardando a sensação de fome e o consumo de mais calorias”, diz a médica.

Além disso, as fibras também têm o poder de regular o trânsito intestinal, desde que consumidas com quantidade suficiente de água. Elas estão presentes em cereais integrais, vegetais folhosos e nas cascas de frutas, no caso das fibras insolúveis. “Já as fibras solúveis estão presentes em cereais como a aveia, leguminosas como feijões e ervilhas, frutas cítricas, maçãs e frutas vermelhas”, afirma Deborah.

6 – Fique de olho no tamanho da porção

Mesmo se for uma comida saudável, comer muito ainda é maléfico. “Reduza o ritmo, coma com atenção e sirva as refeições em pratos menores. Inclua fibras, gorduras boas e proteínas magras, pois a digestão é mais lenta. Essas são estratégias comprovadas para diminuir a quantidade de comida sem sentir que está com fome”, comenta.

7 – Coma em casa

Jantar fora pode ser uma atividade de lazer, mas alguns estudos já mostraram que comer fora de casa com muita frequência está significativamente associado a um risco aumentado de morte por todas as causas. 

“Isso é bem estabelecido, pois às vezes um simples peito de frango em um restaurante pode ter sido preparado no óleo, estar acompanhado de molhos que levam gordura, e tudo isso aumenta as calorias e o perfil lipídico do prato. Os benefícios de cozinhar o próprio alimento são indiscutíveis. Alimentos de melhor qualidade, custo mais baixo, um vínculo mais forte com os entes queridos e escolhas mais saudáveis são apenas alguns dos benefícios das refeições caseiras”, diz a médica. 

Ela destaca que você não precisa ser um chef de cozinha para colocar alimentos nutritivos e de boa qualidade na sua mesa. “Comece com uma ou 2 refeições ‘caseiras’ que você goste e possa preparar rapidamente. Além disso, pratique uma alimentação consciente. Não desanime com o termo. Simplesmente preste atenção enquanto come, saboreie cada mordida e pare quando estiver satisfeito”, finaliza a endocrinologista.

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