A alimentação saudável é uma recomendação constante de 10 entre 10 profissionais de saúde. Afinal, não restam dúvidas sobre o quanto a prática de comer de maneira correta pode influenciar no organismo, na reconstrução de células, tecidos e até dos ossos. Além disso, uma alimentação adequada ajuda a melhorar quadros de doenças simples até às mais complexas. Em outras palavras, não é exagero aquela frase que diz que “você é o que você come”.
Impacto na saúde
Para o influenciador, ex-atleta e, atualmente, mestrando em neurociência, Petrus Peixoto, essa é uma verdade incontestável e inegociável. Ele, que precisou lidar com a Epilepsia Benigna dos 10 aos 18 anos e que também lida diariamente com o diagnóstico de TDAH, reforça a importância que os alimentos podem exercer em nosso dia a dia.
“Não abro mão de comer de maneira saudável. Sei que, por vezes, a correria do dia a dia acaba atrapalhando, e, exatamente por isso, gosto de cozinhar e deixar marmitas prontas. Assim, consigo otimizar meu tempo com a certeza de que minha alimentação não será afetada”, diz. Petrus lembra que a boa alimentação, aliada aos remédios, o ajudava a controlar as convulsões.
“Hoje, também percebo a influência do que eu como no meu quadro de TDAH. Gosto de consumir bastante legumes, verduras, frutas e alguns tipos de proteína. Como sigo uma dieta anti-inflamatória, faço questão de organizar tudo para estar sempre em dia. O nosso cérebro tem uma enzima que tem a função de controlar a nossa insulina e eliminar toxinas que, quando não são eliminadas, podem causar algum tipo de demência, então, me organizar quanto a isso faz eu manter minha saúde em dia”, garante.
Alimentação na prevenção de doenças crônicas
Uma boa alimentação – sobretudo a caseira – também é capaz de prevenir doenças crônicas. Isso porque, de acordo com o nutricionista Antônio Wanderson Lack de Matos, cozinhar em casa permite controlar a qualidade dos ingredientes e escolher alimentos ricos em nutrientes e evitar aqueles prejudiciais à saúde.
A Dra. Tassiane Alvarenga, médica endocrinologista e metabologista pela USP, destaca que redução do consumo de alimentos processados e ricos em açúcar, sal e gorduras saturadas desempenha um papel crucial na prevenção de condições crônicas, como diabetes tipo 2, doenças cardíacas, hipertensão arterial e obesidade.
“O consumo regular de alimentos ricos em fibras, como aveia e leguminosas, ajuda a controlar os níveis de colesterol, prevenindo doenças cardíacas. Além disso, a inclusão de ácidos graxos ômega-3, encontrados em peixes gordos como salmão e sardinha, tem demonstrado benefícios na prevenção de doenças cerebrovasculares”, explica a especialista.