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Amamentação: Viih Tube relara fissuras e dor; veja como tratar as feridas

Fissuras no mamilo são comuns nos primeiros dias de amamentação. Caso persistam, é preciso tratar as causas do problema

Amamentação: Viih Tube relata fissuras e dor; veja como tratar as feridas
Amamentação: Viih Tube relata fissuras e dor; veja como tratar as feridas - Foto: Reprodução Instagram (@viihtube)

A influenciadora Viih Tube tem usado sua voz nas redes sociais para compartilhar os desafios da maternidade. Na última semana, ela expôs um problema bastante comum da amamentação: a dor e o surgimento de fissuras nos mamilos. Já é o 3º mês que a ex-BBB está amamentando e, como relatou em seu Instagram, durante todo esse período, as feridas não fecharam por nada.

Segundo um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), traumas mamilares estão entre as principais dificuldades enfrentadas por puérperas nos três primeiros dias após o parto. 

De acordo com Ana Carolina Ferreira, consultora de amamentação e especialista em ordenha de leite materno, as fissuras podem ser consideradas normais nas primeiras duas semanas do bebê até o primeiro mês. Isso porque este é um período de adaptação tanto para a mãe, quanto para o bebê. Mas, caso o problema persista, é preciso buscar orientação profissional e tratar a causa do problema.

O que causa e como evitar as fissuras da amamentação?

Conforme a especialista, a maior e mais frequente causa de fissuras é a pega errada e intercorrências na amamentação. Mas existem alguns cuidados a serem tomados para que as rachaduras não piorem. 

“É importante avaliar se não existe algo no bebê que impeça uma mamada efetiva, com a pega correta do peito e sem nenhum impeditivo, como freio de língua e até mesmo torcicolo. A mãe também precisa se atentar à sua produção e posição durante a amamentação”, pontua.

O que fazer caso as fissuras não melhorem a partir da 2ª semana?

É comum que, quando a mãe percebe que as fissuras e dores não melhoram a partir da 2ª semana, ela recorra a laser, pomadas, conchas de prata e outras soluções para tratamento. No entanto, Carolina esclarece que é necessário tratar a causa do problema. 

“A fissura é apenas um sintoma. Portanto, é preciso identificar, tratar e corrigir o que está causando esse sintoma. Aí é que entra o trabalho de uma consultora de amamentação. Ela vai ajudar na identificação do problema e, se preciso, orientar a um tratamento com uma equipe multidisciplinar, que pode envolver fonoaudiólogos, pediatras, osteopatas e outros profissionais”, explica.

Para amenizar as dores durante a amamentação, a mãe pode sim recorrer aos tratamentos mencionados acima, como a laserterapia. Porém, é preciso lembrar que eles vão tratar aquele sintoma em específico. “Caso a mãe trate apenas o sintoma da fissura, nesse caso, de nada vai adiantar. Isso porque, quando o peito se recuperar e o bebê voltar a mamar, vai acontecer tudo de novo. Por isso a importância de tratar a causa do problema”, finaliza a consultora de amamentação.

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