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Ana Clara expõe tratamento contra a Síndrome do Pânico; entenda a condição

A apresentadora e ex-BBB destacou a importância de falar sobre o assunto. Entenda o que é e como tratar a Síndrome do Pânico

Ana Clara expõe tratamento contra a Síndrome do Pânico; entenda a condição
Ana Clara expõe tratamento contra a Síndrome do Pânico; entenda a condição - Reprodução Instagram (@anaclaraac)

Desde que saiu do Big Brother Brasil, em 2018, Ana Clara, de 26 anos, começou a trilhar um caminho de sucesso nas telas da rede Globo. A carioca é conhecida por ser espontânea e proporcionar entrevistas dinâmicas e divertidas, mas quem a vê assim nem desconfia que ela enfrenta um desafio relacionado à sua saúde mental: a Síndrome do Pânico. 

Para a psicanalista Dra. Andréa Ladislau, esse é mais um exemplo de que personalidades públicas, anônimos ou qualquer mortal, pode sofrer com problemas psíquicos e emocionais. “E todos estamos sujeitos a sofrer psiquicamente, visto que as fragilidades emocionais não distinguem anônimos de celebridades, assim como qualquer outro tipo de doença também não”, enfatiza. 

Síndrome do Pânico

A especialista explica que a Síndrome do Pânico é uma condição em que há crises súbitas de ansiedade, medo e desespero associados a sintomas físicos. Geralmente, o paciente sente dor no peito, falta de ar, tontura, formigamentos, tremores, suor excessivo. “A sensação é de morte ou perda do controle”, caracteriza a médica.

A crise pode acontecer sem motivo aparente ou após um estresse emocional, e depois, gera ansiedade antecipatória — isto é, medo de acontecer novamente. “O medo de perder o controle da situação faz o indivíduo evitar lugares muito cheios ou fechados. E quando se forçam, acabam desencadeando novas crises que se tornam mais constantes, e atrapalham a realização de atividades simples do cotidiano, como: ir ao mercado, entrar no elevador, andar de ônibus”, explica Andréa.

Infelizmente, a síndrome aparece quando menos se espera. A duração da crise varia de pessoa para pessoa, podendo ter picos de 5 até 30 minutos, seguida por uma sensação de esgotamento e cansaço. 

Tratamento

A busca por um acompanhamento psicoterápico é fundamental, destaca a psicanalista. Isso porque a terapia ajuda a entender quais os gatilhos para início dos sintomas e como controlar os efeitos perturbadores da síndrome. “Existe cura para a doença, embora seja difícil alcançar a cura completa do transtorno, pois a taxa de recaída da síndrome é bastante elevada e a maioria das pessoas volta a sofrer com os ataques”, acrescenta a profissional. 

Os medicamentos e a psicoterapia são os mais recomendados, já que atuam sobre os desequilíbrios bioquímicos que geram os efeitos físicos associados à doença. Além disso, trabalham os medos, as fobias, a ansiedade e provocam mudanças comportamentais que permitem ao indivíduo aprender técnicas para mudar a sua atitude diante dos ataques de pânico.

Ana Clara, chegou a ser hospitalizada no fim de 2022, quando apresentou os primeiros sintomas da doença. A apresentadora buscou ajuda profissional e medicamentosa para enfrentar a Síndrome do Pânico e relata que percebeu a necessidade de falar sobre o assunto, uma vez que muitas pessoas sofrem com este problema e nem sempre sabem como agir. Encontrou caminhos de libertação através da construção de uma rede de apoio, leituras e hobbies para sentir-se mais forte para lutar contra a síndrome. 

“Por ser uma figura pública, ela se viu perdida e angustiada, perturbada pelo elevado grau de estresse, por pensamentos irracionais, pelo medo geral ou medo do desconhecido, chamado de agorafobia, que a impediam de se relacionar com as pessoas à sua volta. Ou seja, quem sofre com a síndrome de pânico, tendenciosamente, sempre procura estar isolado e sofre com a intensidade das crises. Por isso, uma rede de apoio bem estruturada com médicos, psicólogos, família e amigos, faz toda a diferença no controle da doença”, destaca a Dra. Andréa. 

O que fazer em caso de suspeita de Síndrome de Pânico

A psicanalista lembra que a vulnerabilidade imposta por essa síndrome pode afetar homens e mulheres em diversas faixas etárias e em qualquer classe social. “O ideal é, ao perceber o menor sinal de desequilíbrio, buscar ajuda de um profissional de saúde mental que irá, através de ferramentas adequadas, identificar o problema e dar a tratativa correta para que se consiga viver de forma plena, saudável e equilibrada”, conclui. 

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