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Câncer de mama: hábitos saudáveis podem prevenir doença; veja quais

1 em cada 3 casos de câncer de mama poderia ser evitado com a adoção de hábitos saudáveis. Saiba como prevenir a doença

Outubro Rosa: mudar o estilo de vida previne o câncer de mama
Outubro Rosa: mudar o estilo de vida previne o câncer de mama - Foto: Shutterstock

Entre 2016 e 2020, o câncer de mama foi a principal causa de morte de mulheres no Brasil. Em 2021, foram estimados 66.280 novos casos, de acordo com levantamento do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Por isso, campanhas de conscientização e prevenção sobre a doença, como o Outubro Rosa, são indispensáveis.

A campanha lançada pelo Inca em 2022 tem o nome “Eu cuido da minha saúde todos os dias. E você?”, destacando a importância que a adoção de hábitos saudáveis têm na prevenção da doença. Afinal, cerca de 30% dos casos de câncer de mama poderiam ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis.

Formas de prevenção

“Para afastar fatores que podem desencadear a doença, é importante cuidar do corpo e da mente de forma preventiva, praticando atividades físicas, mantendo uma alimentação saudável e controlando o peso corporal”, afirma Larissa Ghermandi, médica e residente em Medicina de Família e Comunidade.

O Inca elenca os seguintes pontos como formas de prevenção ao câncer de mama. Confira:

  • Prática regular de atividades físicas ;
  • Controle do peso corporal;
  • Pouca (ou nenhuma) ingestão de bebidas alcoólicas;
  • Não fumar;
  • Se possível, amamentar.

A especialista alerta ainda que o autoexame também é um aliado na prevenção e no diagnóstico precoce. “Além dos nódulos ou caroços fixos e indolores, deve-se observar alterações e inchaços em toda a região dos seios e axilas, que são sinais de que é necessário investigar”, informa.

Qual o risco hereditário do câncer de mama?

Uma das principais dúvidas acerca do câncer de mama é o fator da hereditariedade. Ou seja, será que casos do tumor na família significam um maior risco de desenvolver a doença? Segundo a especialista, o perigo aumenta apenas para parentes em primeiro grau.

“Para estas pacientes, a indicação é que seja feito o acompanhamento anual com exames. Para mulheres a partir dos 50 anos, o Ministério da Saúde recomenda o rastreamento via mamografia a cada dois anos, quando não há sinais ou sintomas”, finaliza a médica.

Fonte: Larissa Ghermandi, médica graduada pela UNICAMP e residente em Medicina de Família e Comunidade pelo PMSBC.

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