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Fisioterapia pélvica na gestação: entenda a importância e quando fazer

Muitas mães têm dúvida da necessidade e de quando iniciar a fisioterapia pélvica. Saiba como ela contribui para a gestação

Fisioterapia pélvica na gestação: entenda a importância e quando fazer
Fisioterapia pélvica na gestação: entenda a importância e quando fazer - Foto: Shutterstock

A fisioterapia pélvica está entre as especialidades que ajudam a mamãe a enfrentar a gestação, o parto e o pós-parto com mais qualidade de vida. Isso porque o tratamento prepara o assoalho pélvico para o nascimento do bebê, além de prevenir problemas comuns e aliviar tensões musculares e dores.

A principal dúvida em torno da fisioterapia pélvica é sobre quando iniciar o tratamento. No entanto, não há uma resposta exata para essa pergunta, nem mesmo entre os especialistas. É possível começar com 14, 20, 28, 32 e até com 36 semanas.

Para a Dra. Marisa Marin, fisioterapeuta dermatofuncional e pélvica, mesmo sem essa definição, há outras maneiras de entender o momento ideal de cada paciente começar o tratamento na gestação. Segundo ela, é importante acompanhar cada etapa, reconhecendo as mudanças e desconfortos que a paciente pode apresentar.

Avaliação com o fisioterapeuta

Ao descobrir a gravidez, pode ser feita uma primeira avaliação, isto é, uma anamnese, na qual o especialista deve orientar sobre:

  • Exercícios da atividade física;
  • Cuidados com sol/luz;
  • Risco de manchas/melasma;
  • Presença de escape de urina (fazendo exercício, no espirro, na tosse, no esforço, etc);
  • Presença de dores na relação sexual (o que já demonstra a existência de uma musculatura com mais pontos de tensão ou não);
  • Postura da paciente;
  • Tendência a ter dores na lombar ou ciático.

“É importante o olhar geral da fisioterapia, e após esse processo, será feita uma sessão de fisio pélvica inicial para avaliar alguns pontos”, diz a fisioterapeuta. Entre os aspectos presentes na avaliação, ela cita:

  • O abdômen, para entender como está a diástase abdominal (no início);
  • Liberar pontos que poderão apresentar dores, porque muitas vezes a paciente acha que não dói, mas pode ser um engano
  • Repassar orientações na prática sobre a importância e quais exercícios se deve ou não fazer com foco na fase da gestação, e
  • Avaliar o conhecimento pélvico da grávida, se ela sabe ou não contrair a musculatura do canal vaginal, contrair, relaxar, se tem dor ao toque, tensão, se tem fraqueza, constipação, se tem hemorroida..
  • Se a consciência perineal está alinhada com o movimento muscular. Isso porque mulheres acham que contraem, mas não exatamente. Muitas também apresentam dificuldade no relaxamento, e assim por diante.

“!Dessa forma e sabendo das diversas possibilidades e diferentes pacientes e necessidades, fica definido o período ideal para cada procedimento, podendo ser semanal, ou quinzenal, ou intercalado, tudo depende”, diz a Dra. Marisa.

Possibilidades da fisioterapia pélvica

Para a profissional, com base na informação de que a partir de 36 semanas de gestação o bebê já pode nascer, esse é um período em que a mãe já deve se sentir pronta para parir. “Que ela esteja consciente das fases do trabalho de parto, compreenda o que é esperado, ou não, durante o processo do nascimento, com menos desconfortos e dores da gestação, para que na hora ela possa sentir “apenas” as dores da contração uterina”, afirma.

Além disso, a fisioterapia pélvica pode permitir que a mãe tenha conhecimento do movimento e comando perineal necessário para a força de expulsão do bebê pelo canal vaginal, e tenha também a musculatura preparada para o alongamento que deve acontecer no parto.

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