No Brasil, o tumor maligno mais frequente é o câncer de pele não melanoma, seguido pelo de mama e o de próstata. Em seguida, vêm o câncer de cólon, pulmão e estômago – dois deles atingem o sistema digestivo, e têm alta taxa de mortalidade.
De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer colorretal (CCR) é a segunda principal causa de morte relacionada ao câncer no mundo. Já o câncer de estômago é o quinto tipo de neoplasia mais mortal no país.
Felizmente, tanto o câncer colorretal quanto o de estômago podem ser diagnosticados rapidamente. Isso somado ao tratamento adequado aumenta significativamente as chances de cura.
Como prevenir o câncer de cólon e de estômago
Muitas vezes esses tipos de câncer podem ser completamente assintomáticos no início, o que faz com que o paciente não apresente queixas específicas que indiquem o desenvolvimento da doença.
Normalmente, nos dois casos, quando os sintomas surgem, frequentemente já se observam tumores mais avançados, o que acaba por diminuir as perspectivas de um tratamento eficiente. Daí a importância da prevenção, principalmente no que diz respeito a estilos de vida saudáveis e exames de rotina.
No caso do câncer de estômago, é fundamental evitar o consumo excessivo de álcool, cigarro e sal. Além disso, realizar consultas periódicas para avaliação da necessidade de uma endoscopia digestiva.
Já para o câncer colorretal, incluir a colonoscopia (principal exame preventivo) na rotina é indispensável. Ela permite não só a visualização direta de lesões suspeitas, mas também a realização de biópsias e remoção de lesões em estágios iniciais.
“As diretrizes recomendam realizar este exame a partir dos 45 anos de idade ou 10 anos antes da idade de um parente de primeiro grau com diagnóstico para câncer colorretal. Por exemplo, se um dos pais recebeu o diagnóstico aos 52 anos, os filhos devem realizar a colonoscopia aos 42 anos”, explica o cirurgião do aparelho digestivo, Andre Augusto Pinto.
Segundo o Dr. Álvaro Faria, cirurgião geral e do aparelho digestivo, “em ambos os casos, os tratamentos podem variar desde a necessidade de cirurgia até a combinação de quimioterapia ou radioterapia, sendo individualizados de acordo com o tipo e o estágio do câncer.” Em suma, quando diagnosticados precocemente, as chances de um tratamento curativo são significativamente maiores, destacando assim a importância da prevenção.
