A pressão alta (hipertensão) é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de um acidente vascular cerebral (AVC), mas há outras condições e hábitos que possuem o mesmo efeito. É o caso, por exemplo, do diabetes, da dislipidemia (colesterol alto) e do tabagismo, indica a médica cardiologista do Hospital Icaraí, Dra. Bruna Miliosse.
“Todas essas são condições bastante prevalentes da população brasileira, mas que podem e devem ser tratadas e controladas”, explica a médica.
Mudar o estilo de vida é imprescindível
Bruna alerta que a prevenção começa com mudanças no estilo de vida, o que inclui desde modificações na alimentação (consumo de frutas, verduras e legumes regularmente, evitar produtos ultraprocessados ou que sejam ricos em sal) até a prática de exercícios físicos regulares, como a caminhada, a corrida na praia, a natação, a hidroginástica etc. “Ou seja, ao que a pessoa mais se adaptar. A ideia mais importante é que devemos fugir de uma vida sedentária”, pontua.
Efeitos do AVC no corpo
O AVC pode acometer áreas diferentes do nosso cérebro, assim como o tamanho da área acometida pode ser diferente de pessoa para pessoa. “Por isso, algumas pessoas podem ficar com sequelas e outras não. Porém, quem apresenta AVC que acomete uma área muito nobre do cérebro ou muito grande, pode ter sequelas irreversíveis e que podem afetar sua qualidade de vida. Por isso, a prevenção dessa doença é tão importante”, destaca a cardiologista.
Segundo a médica, os sintomas do AVC incluem:
- Dor de cabeça intensa;
- Alterações motoras (perda de força nos braços e/ou pernas);
- Alteração de equilíbrio;
- Alteração na fala e na visão;
- Confusão;
- Desmaios;
- Alteração na mímica facial, dentre outros.