A obesidade infantil, a cada ano que passa, se torna um problema de saúde pública mais preocupante para os órgãos especializados. Sendo assim, de acordo com a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO), o Ministério da Saúde estima que 6,4 milhões de crianças têm excesso de peso no Brasil.
Ou seja, é uma condição que exige um olhar mais atento da sociedade. Afinal, ela pode provocar impactos relevantes para toda a vida do indivíduo.
Impactos da obesidade infantil
“A obesidade infantil é a porta de entrada para uma série de complicações. Que podem levar a criança a desenvolver, na idade adulta, doenças como AVC, hipertensão, câncer, doenças cardiovasculares e dificuldades respiratórias. Além de impactar também a saúde mental. Desencadeando problemas psicológicos como baixa autoestima e transtornos alimentares”, destaca a nutricionista e coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, Patrícia de Moraes Pontilho.
Como prevenir
Dessa forma, é importante tratar a obesidade infantil como algo sério. “Ou seja, pais, mães e responsáveis podem aproveitar este momento, em que muita gente está trabalhando em home office, para envolver as crianças na preparação das refeições. Isso, com certeza, desperta nelas a curiosidade e as motiva a participar do processo. Fomentando hábitos mais saudáveis que serão levados para a vida adulta. Além disso, levar a criança à feira ou ao supermercado pode ser uma tarefa divertida. Que desenvolve também proximidade com alimentos que ela nem conhece”, acrescenta a especialista.
“O diagnóstico prematuro da obesidade colabora, combinado com a assistência de um nutricionista, para que a criança tenha uma proposta de dieta ou reeducação alimentar de qualidade, contribuindo para que ela chegue à adolescência e se torne um adulto com hábitos saudáveis”, finaliza Patrícia.