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OMS alerta: adoçantes não devem ser usados no controle de peso

A organização encontrou evidências de que esses produtos trazem danos à saúde. Veja quais adoçantes estão entre os citados pela OMS

OMS alerta: adoçantes não devem ser usados no controle de peso
OMS alerta: adoçantes não devem ser usados no controle de peso - Foto: Shutterstock

A Organização Mundial da Saúde lançou nesta segunda-feira (15) uma nova diretriz sobre o uso de adoçantes sem açúcar. A entidade pede para que a população não os utilize como uma forma de controlar o peso.

O anúncio ocorreu após a OMS identificar evidências que sugerem que esse tipo de adoçante não traz benefício a longo prazo quando o assunto é redução da gordura corporal, seja em adultos ou em crianças. A recomendação, no entanto, não vale para pessoas com quadro de diabetes pré-existente.

Segundo a organização, o uso prolongado de alguns adoçantes pode provocar sérios efeitos, como um maior risco de desenvolver diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. Além disso, pode aumentar a mortalidade entre os adultos. Os produtos com sinal de alerta são:

  • Acesulfame de Potássio;
  • Aspartame;
  • Advantame;
  • Ciclamatos;
  • Neotame; 
  • Sacarina; 
  • Sucralose; 
  • Estévia e derivados de Estévia.

Nenhum desses deve ser utilizado para o controle de peso corporal ou redução de riscos de doenças não transmissíveis, como, por exemplo, as doenças cardiovasculares e o diabetes tipo 2. Aliás, atualmente este é o tipo de diabetes mais incidente no mundo, responsável por 90% dos casos contra 10% do diabetes tipo 1.

Riscos com comprovação científica

Uma pesquisa recente da Harvard Health Publishing, acompanhando mais de 100 mil voluntários por 9 anos, demonstrou que o uso prolongado desses tipos de adoçantes podem fazer o contrário no médio e longo prazo, ou seja, aumentar o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2 aumentando a mortalidade em adultos. 

Foram apontados 3 adoçantes como os grandes vilões como: aspartame foi associado a um maior risco de acidente vascular cerebral (AVC); enquanto o acessulfame de potássio e a sucralose, a um maior risco de doença arterial coronariana.

Os mecanismos pelos quais os adoçantes promovem esses tipos de alterações ainda não são claros. No entanto, acredita-se que eles podem desencadear um tipo de inflamação crônica que levaria a lesões em vasos sanguíneos e mudanças na microbiota intestinal. Isso, por sua vez, aumentaria o risco de doenças cardiovasculares por lesões crônicas nas paredes das artérias e também o desenvolvimento de diabetes tipo 2.

“Tanto o açúcar como os adoçantes devem ser evitados nas dietas de adultos e crianças. A recomendação da OMS é que as pessoas optem por alimentos com açúcares naturais, como frutas ou alimentos sem açúcar”, destaca o Dr. Daniel Bratan, médico nutrólogo e especialista em emagrecimento .

Vale ressaltar que tal recomendação não se aplica aos açúcares de baixa caloria e álcool de açúcar, os chamados Polióis, como eritritol e xilitol.

Controle do peso

Conforme Daniel, o ideal para favorecer a perda de peso é manter o déficit calórico onde o paciente come menos e gasta mais e dentro da estratégia alimentar não utilizar os adoçantes citados nos estudos. 

“Dessa forma o emagrecimento irá ocorrer sem aumentar o risco cardiovascular e o risco de desenvolver o diabetes tipo 2. Lembrando também que a atividade física regular evita o processo de inflamação crônica e auxilia a reverter determinadas lesões causadas pelo uso prolongado dos açúcares”, conclui.

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