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Calvície: nova técnica japonesa estimula o crescimento dos fios

Pesquisadores japoneses conseguiram criar folículos capilares a partir de células embrionárias de camundongos. Técnica promete curar calvície

Calvície: nova técnica japonesa estimula o crescimento dos fios
Calvície: nova técnica japonesa estimula o crescimento dos fios - Foto: Shutterstock

Pesquisadores da Universidade Nacional de Yokohama, no Japão, podem estar próximos de encontrar uma solução definitiva para a calvície. Isso porque eles conseguiram criar em laboratório folículos capilares novos, usando células embrionárias de camundongos. 

Quando implantados nos animais, os folículos geraram novos fios, o que continuou a funcionar em vários ciclos de crescimento dos pêlos. Isso quer dizer que células humanas podem ter o mesmo resultado. O estudo foi publicado na revista científica Science Advances.

“Nosso próximo passo é usar células de origem humana e aplicar para o desenvolvimento de medicamentos e medicina regenerativa”, diz o professor da faculdade de engenharia biomédica da Universidade Nacional de Yokohama, Junji Fukuda, em comunicado.

Produção de folículos

O folículo é uma estrutura em formato de bolsa que fica dentro da pele, na hipoderme, e é dentro dele que fica a raiz do fio. Cada folículo consegue gerar de 3 a 5 fios. No entanto, o processo para desenvolver os folículos que serão testados em humanos será um pouco diferente dos estudos feitos com camundongos. 

Isso porque questões éticas, e de acesso ao material, impedem o uso de células embrionárias. Então, os cientistas utilizarão engenharia reversa em células-tronco para alcançar as unidades presentes na fase em que o indivíduo ainda é um feto em formação.

Os resultados positivos indicam que os cientistas estão abrindo um caminho para futuros tratamentos de distúrbios que causam a calvície. Outra possibilidade é que o crescimento em laboratório dispense a necessidade de animais para testar a eficiência e segurança dos produtos químicos.

Alopecia

Um dos tipos de calvície mais frequentes é a alopecia androgenética (AAG), causada por uma substância chamada diidrotestosterona. Ela, por sua vez, é produzida pelo próprio organismo e é responsável por alterar o funcionamento dos folículos de maneira prejudicial. 

A cientista brasileira e especialista em cosmetologia avançada, Jackeline Alecrim, analisou diferentes artigos científicos e produziu um estudo que aponta quais as alternativas tópicas que temos hoje com maior capacidade de atravessar as barreiras do couro cabeludo e alcançar o folículo capilar. 

O objetivo é encontrar uma maneira de combater a AAG, impedindo o afinamento progressivo dos fios, a miniaturização folicular e a perda gradual de cabelo. Como resultado, Jackeline encontrou ativos promissores no bloqueio da diidrotestosterona, como fitoativos provenientes de um extrato biotecnológico de café. 

De acordo com Jackeline, com o tratamento tópico é possível combater a queda dos fios, pois as características fisiológicas do couro cabeludo favorecem a absorção. “Um fator importante a ser ressaltado é que a aplicação no comprimento dos fios não alcança efetividade fisiológica no tratamento da alopecia”, destaca a pesquisadora.

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