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Esclerose múltipla: como identificar a condição ainda no início

No Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla, entenda melhor como lidar com a doença

Esclerose Múltipla
Esclerose Múltipla / Foto: Shutterstock

Hoje, 30 de agosto, é o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla. Uma data simbólica e que, como o próprio nome já diz, tem o objetivo de informar as pessoas sobre a condição. Afinal, a doença, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), acomete, aproximadamente, 40 mil pessoas apenas no Brasil.

Entenda a esclerose múltipla

A esclerose múltipla é uma doença neurológica, crônica e autoimune. Isso significa que ela gera uma alteração no sistema imune do paciente, fazendo com que as células de defesa do organismo “ataquem” involuntariamente o sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares.

Infelizmente, não existe cura para a doença. As causas ainda são desconhecidas e, portanto, pouco se sabe sobre uma possível prevenção. O tratamento foca em atenuar os sintomas e desacelerar a progressão da esclerose múltipla. No entanto, segundo de acordo com a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), muitos estudos têm possibilitado uma constante e significativa evolução na qualidade de vida dos pacientes.

Diagnóstico precoce é fundamental

Apesar de ainda não existir uma cura definitiva para a esclerose múltipla, o tratamento é capaz de proporcionar uma boa qualidade de vida ao paciente. Mas, para que isso ocorra, é necessário que o diagnóstico seja feito nos primeiros estágios da doença. Por isso, uma das principais recomendações é realizar consultas e exames periódicos, para avaliar como anda a saúde, mesmo na ausência de sintomas.

No entanto, ter atenção com os sinais que a esclerose múltipla pode dar, também é importante. Dessa maneira, veja abaixo quais são os principais sintomas da doença:

  • Fadiga;
  • Alterações no intestino;
  • Dores;
  • Alterações visuais unilaterais;
  • Dores oculares;
  • Dormências;
  • Fraqueza;
  • Alterações de força muscular;
  • Alterações de coordenação e equilíbrio.

“Se o paciente não investigar com um neurologista, a doença vai piorando. Justo por isso, falamos em diagnóstico precoce”, alerta o coordenador de Doenças Cerebrovasculares do Hospital Icaraí e coordenador da Neurologia do Hospital e Clínica de São Gonçalo, Dr. Guilherme Torezani.

“Muitas vezes esses pacientes são jovens, com toda uma vida pela frente. Então é essencial evitar as incapacidades que a doença possa gerar trazendo mais qualidade de vida”, completa a Dra. Viviane Tavares, também neurologista do Hospital Icaraí.

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