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Microbiota intestinal pode atrapalhar ou acelerar perda de peso; veja

Microbiota intestinal pode atrapalhar ou acelerar perda de peso; veja

Microbiota intestinal pode atrapalhar ou acelerar perda de peso; veja
Microbiota intestinal pode atrapalhar ou acelerar perda de peso; veja - Foto: Shutterstock

Com a proximidade do verão, muitas pessoas começam a frequentar academias em busca do “corpo ideal” para curtir a praia e os dias ensolarados. É óbvio que a prática de exercícios é sempre um excelente caminho, mas só isso não basta. Isso porque, muitas vezes, as bactérias do seu intestino podem estar atrapalhando sua perda de peso. É o que diz um conjunto de estudos feitos nos Estados Unidos e na Suécia.

De acordo com as pesquisas realizadas em Washington, EUA, dentre as 105 pessoas analisadas, aqueles que perderam, pelo menos, 1% do peso corporal, tinham, em média, mais enzimas bacterianas que facilitam a quebra de carboidratos complexos e açúcares simples, o que reduz o armazenamento em forma de gordura.

Importância do intestino para a perda de peso

O Dr. Paulo Lessa, médico e CEO Instituto Lessa, explica que, atualmente, não podemos falar de saúde sem abordar o intestino. “A dificuldade que alguns indivíduos enfrentam para emagrecer pode ter uma relação íntima com os tipos de bactérias, fungos e vírus que colonizam o seu intestino. Importante lembrar que pessoas obesas sofrem de disbiose, que é um desequilíbrio da microbiota intestinal. Todo o nosso corpo funciona pelo nosso bem estar, então, nada mais natural de que tudo esteja interligado”, analisa.

É importante lembrar que o desequilíbrio da microbiota interfere, ainda, em hormônios que estão ligados ao controle do peso, do metabolismo, da fome e da saciedade. Lessa reforça que a fórmula para encontrar esse equilíbrio é antiga e bastante conhecida de quem deseja emagrecer.

“Não só para emagrecer, mas a fórmula para modificar a microbiota intestinal também envolve mudança de dieta e prática regular de exercícios físicos. Esses dois elementos não estão relacionados apenas à questões calóricas, pelo contrário, já que, através da alimentação, é possível estimular o aumento de microrganismos bons e que ajudam a reduzir o processo inflamatório no intestino”, explica o médico.

Vale reforçar que o intestino é o local onde são produzidos mais de 30 hormônios, inclusive, 95% de toda a serotonina do corpo humano. Ela é um importante neurotransmissor que influencia no humor, no apetite, no sono, na memória e em outras funções.

“É de extrema importância ter consultas regulares com profissionais que façam o acompanhamento e que busquem rastrear todas as vertentes possíveis na hora de iniciar um tratamento para reduzir o peso. Todo o nosso organismo envolve muitas coisas e, tudo, absolutamente tudo, é questão de saúde. Por isso, vale uma avaliação mais aprofundada. Em alguns casos, o problema está onde nem imaginamos”, completa o Dr. Paulo.

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